sexta-feira, 29 de abril de 2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A bela [dura] vida de trainee



Estou há 08 meses nessa nova jornada de desempenhar o papel profissional de TRAINEE DE NEGÓCIOS. Como a própria palavra sugere, estou "treinando" para ser uma Gerente de Negócios, e esse treino dura o período de 01 ano.

Ser trainee é ser novo e não ter experiência profissional suficiente. Mesmo no meu caso eu ter começado a vida de trainee aos 22 anos e com mais de 4 anos de experiência profissional, nunca tinha atuado de fato na área de negócios - principalmente na área de negócio de um instituto de tecnologia. Em outra palavras, tudo é novo e você precisa aprender tudo do zero. 

No início é tudo novidade e friozinho na barriga. Com o destino certo de mudar de Estado ao final do programa (se você for contratado), isso só aumenta a aventura e emoção da dura vida de Trainee. Mas com oito meses você dando duro, você até esquece que vai ter que sair do conforto da sua cidade natal e se aventurar em terras distantes - drama queen. Até que um dia no final do expediente, na véspera de feriadão, chega um comunicado rápido e direto, como quem diz "menino, vai ali comprar um guaraná na venda da esquina"... E te dão um susto daqueles: VOCÊ VAI TER QUE IR PRA OUTRO ESTADO PASSAR 15 DIAS. Quinze dias?!?! Quinze dias, meu bem! Você nunca viajou a trabalho nos seus oito meses de trabalho, e do nada, você precisa viajar 15 dias.

Depois de ir no banheiro trocar a fralda, você dá início a fase de NEGAÇÃO. Eu? Sozinha? Em outro estado? Sem conhecer ninguém? Quinze dias?!?! Sozinha? No frio de Curitiba? Quinze dias?!?! Sem conhecer ninguém? Sozinha? Quinze dias?! Enfim... Deu pra você entender o drama. Depois de você assimilar todas as coisas que você vai precisar enfrentar nesses quinze dias fora do conforto da sua casa, você dorme uma noite na cama da sua mãe e dá início a fase de ACEITAÇÃO - a fralda já não é mais necessária, só alguns medicamentos ansiolíticos pra deixar todo mundo feliz. Daí agora você só precisa providenciar roupa de frio e tentar não ficar ansiosa demais. Mas nem sempre dá certo administrar essas duas variáveis, e você se pega se preparando pra passar 15 anos no pólo norte, então percebe que tem algo errado.

Dramas a parte, estou pensando em levar na mala, fraldas descartáveis e um pouco de Lexotan. De resto, tô levando tudo na boa. Tenho a plena certeza que depois desse susto vou voltar menos "filhinha da mamãe" e estarei pronta para ir até para Angola de boa (Mentira! Esta só sou eu forçando a fase da aceitação, ok?). Levo na cabeça apenas uma certeza: Ou vai ou racha, não vou ter aquele meu velho artifício de "pai vem me buscar daqui!!". Agora é só preparar "aquela" playlist, o bom livro na mala, cara de séria, e seguir em frente - ah, e casacos, meias e cachecóis, por quê 17 graus pra quem é de Recife, é como se fosse uns 3 graus negativos. hahuahu



Enfim, quando voltar de Curitiba eu conto como foi.


Aldrêycka

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Olha lá a maresia



Tô numa fase de maresia 
Sem amores pelos quais sofrer
Daí o blog fica nessa sobrevida
Sobrevivendo de músicas e pequenos trechos de livros românticos que me ponho a ler
E ninguém a comentar...


Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar.
Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.

FELICIDADE - MARCELO JANECI