quarta-feira, 27 de maio de 2009

Maio já está no final...


O que somos nós afinal?


MAIO
(KID ABELHA
)

Maio
já está no final
O que somos nós afinal
se já não nos vemos mais
Estamos longe demais
longe demais

Maio
já está no final
É hora de se mover
prá viver mil vezes mais
Esqueça os meses
esqueça os seus finais
esqueça os finais

Eu preciso de alguém
sem o qual eu passe mal
sem o qual eu não seja ninguém
eu preciso de alguém

Maio

já está no final
O que somos nós afinal
se já não nos vemos mais
Estamos longe demais
longe demais

Eu preciso de alguém
sem o qual eu passe mal
sem o qual eu não seja ninguém
eu preciso de alguém



Pessoas são altamente substituíveis. E foi assim que eu arrematei. A quem eu quis enganar? Se por um lado, não existe ninguém insubstituível, por outro lado ninguém consegue ocupar o lugar de ninguém. Não da mesma forma, não do mesmo jeito. Talvez melhor, talvez pior, ou simplesmente diferentemente... Mas nunca igual. Nunca. Pessoas quando passam em nossas vidas, ocupam lugares. Estes, com o tempo podem se tornar vazios, quem sabe até um dia vão ser repreenchidos, mas nunca da mesma forma, nunca do mesmo jeito. A marca vai permancer lá, sempre!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Dei-te pra ancorar, doces deletérios...


Parafrasiando o blog que amo, Divã Rosa Choque, me atrevo aqui a imitar uma "interpretação cretina" com a música CONDICIONAL, da eterna banda Los Hermanos. Sim, a música é antiga, mas sabe como é, panela velha... comida boa... rsrsrs



Condicional - Los Hermanos

Quis nunca te perder
Tanto que demais
Via em tudo o céu
Fiz de tudo o cais
//É, tanto que eu quis você, que comecei a ver tudo cor de rosa, relevei problemas e defeitos. Tudo era lindo e tudo era razão para eu me prender a você.//

Dei-te pra ancorar
Doces deletérios
//Me dei a você. Me doei.//

Eu quis ter os pés no chão
Tanto eu abri mão
Que hoje eu entendi
Sonho não se dá
É botão de flor
O sabor de fel
É de cortar.
//Então eu enfim caí na real. Percebi que não posso te emprestar meus sonhos, se você não tem os seus. E quando abri os olhos, o sabor que restou era amargo. Foi difícil acordar pra isso.//

Eu sei é um doce te amar
//Te amar é doce! É lindo! É apaixonante.//

O amargo é querer-te pra mim
//Difícil é querer viver. Conviver. Entender e ser entendida. Difícil é o dia-dia.//

O que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu, muito bem
//Ah, se eu tivesse lembrado de mim, priorizado minhas vontades, antes mesmo de querer ser tua, ou querer que você fosse meu. Não deveria ter esquecido de mim.//

Quis nunca te ganhar
Tanto que forjei
Asas nos teus pés
Ondas pra levar
//No final das contas, acho que nunca quis que desse certo, pois a todo momento eu idelizava, projetava coisas fora da realidade. Te via como um anjo, perfeição na qual nem eu mesma acreditava.//

Deixo desvendar
Todos os mistérios
//Talvez tanta projeção só tivesse sido pelo prazer de desvendá-las, desmascará-las. Mórbido, não?//

Sei, tanto te soltei
Que você me quis
Em todo lugar
//Talvez no começo tenha sido assim mesmo. Te soltei tanto, que você me quis junto. Mas no passar dos dias, eu também te quis junto. Aí você queria tá solto. Quem vai entender?//

Lia em cada olhar
Quanta intenção
Eu vivia preso
//E se houve alguma coisa que me manteve presa, foram tuas intenções. Primeiras, segundas... A fome no olhar. A sede no toque.//

O que eu queria, o que eu fazia, o que mais?
Que alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê?
Não sei mais
//Ponderando tudo o que eu fiz, o que vivi, o que fomos... Eu percebi que não sabia de nada, e que talvez, no final das contas, simplesmente não valia mais a pena.//

Os dias que eu me vejo só
São dias que eu me encontro mais
E mesmo assim eu sei tão bem
existe alguém pra me libertar.
//Cresço muito mais sozinha, tendo em mente que tudo isso vai passar, e sempre haverá alguém com quem eu posso contar.//



Enfim, acabou.
Pois tudo o que é vivo, morre.
Drêycka.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

terça-feira, 12 de maio de 2009

(re) PENSANDO





Desde o dia que te conheci a fundo, percebi que tínhamos alguma ligação inexplicável. Sem poder entendê-la, muito menos contrariá-la, decidi ceder. Ceder a este sentimento, ceder a meus dogmas, ceder às dúvidas... Mas nesta contínua tarefa de ceder, parei para pensar: onde foi que você cedeu?

Não liguei para o que você tinha, nem para o que não tinha. Não quis saber seu cargo, título, nem rótulo. Não vi classe, cor, nem qualquer outra coisa. Vi você, me apaixonei pelo teu ser. Nunca gostei dos vícios, tentei me convencer de que o que eu sentia era mais forte que isso. Então me contive, tentei ser mais espiritualista, tentei abstrair. Juro que ainda é difícil, mas venho cedendo. E eu continuava a me perguntar: onde foi que você cedeu?

Não levei em consideração opiniões alheias. Sempre estive muito convicta que estava apaixonada pelo que você era, não por quem se apresentava. Apesar do estilo de vida diferente do meu, das prioridades que você dava às coisas ao teu redor de forma tão diferente da minha... Estava certa que isto não ia nos afetar. Meus princípios, minhas verdades, minhas crendices e até minha filosofia de vida, sempre destoando da tua. Mas eu tentei acreditar que isso não iria afetar nossa relação, pois se fomos feitos um para o outro, eu poderia aceitar isso também. E em uma contínua tarefa de ceder, parei para pensar: onde foi que você cedeu?

Aí me encontrei longe de mim, errando os mesmos erros do passado e sendo assombrada pelos mesmos fantasmas de antigamente... E aí? Pra onde foi a segurança, a auto-confiança, o futuro, o romantismo, o encantamento e a cumplicidade que nosso amor prometia?

Defina “me fazer feliz”!
Defina “eu te amo”!
Defina “nós”!

Eu me peguei numa árdua tarefa de questionar as coisas que por mim mesma foram impostas. Talvez mais uma projeção que eu fiz, talvez apenas mais arestas a serem aparadas... não sei.

Foi aí que eu pensei que seria bom lembrar de algumas coisas: Lembrar que “eu te amo” não é garantia, muito menos seguro. Lembrar que eu estou solta, e posso ir embora quando achar que devo, e só estou aqui porquê ainda te amo. Lembrar que não vale a pena se esgotar em assuntos que não vão mudar, mas isso não quer dizer que eu vou aceitá-los. Lembrar que “se submeter” não combina comigo. Lembrar que “aturar” não entra no meu vocabulário.

O amor é uma coisa bela, mas é feito de um vidro muito fino. Eu preciso me sentir bem quando estou perto e longe de você, na verdade preciso estar longe, mas te sentindo perto. Preciso ser surpreendida, conquistada e elogiada sempre. Continuamente. Pois o amor é vivo. Nasce, mas precisa crescer para não morrer. Se você não cultiva, ele morre. O amor tem sede, dá trabalho, precisa de atenção... Mas são tão doces os frutos que ele dá, que vale a pena! Vale a pena ceder, vale a pena mudar. Contanto que os dois cedam, os dois mudem.

Pois portanto, serei eu tolerante, mas só até onde eu vir que essa tolerância está sendo mútua. No final das contas, só queria lembrar a mim mesma que sempre é tempo de repensar. E assim eu vou seguir, sempre me questionando.
Gente, as postagens estão poucas, eu sei... Mas é que a fase de falta de inspiração tá braba!! kkkk

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Ele & Ela


Se ela se ergue, ele inclina
Se ela chora, ele consola
Se ela sorri, ele ilumina
Se ela concorda, ele assina

Se ela ama, ele suspira
Se ela beija, ele se delicia
Se ela grita, ele silencia
Se ela fala, ele escuta
Se ela brinca, ele sorri
Se ela anda, ele admira

Se ela se entristece, ele se inquieta
Se ela abre, ele entra
Se ela esquenta, ele frita
Se ela geme, ele continua

E se ela, por fim, fecha... Ele a beija, e sela.


Drêycka

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Do amor que tenho aqui dentro...

Pois se eu digo que te amo, é porque não mais imagino minha vida sem você. E quando estou perto de ti, não imagino felicidade maior.
Drêycka