domingo, 31 de julho de 2011

[Resenha] Razão e Sensibilidade - Jane Austen


Razão e Sensibilidade
Jane Austen


Esse clássico escrito pela lendária Jane Austen, narra dois anos da vida de duas irmãs: Marianne (17 anos) e Elinor (27 anos). As duas tem personalidades bastantes diferentes uma da outra. A mais jovem é a sensibilidade em pessoa, já a mais velha é a racional.
Elinor e Marianne - Filme

Como todo o livro de Austen, a história acontece em torno de famílias ricas e pobres, amores e casamentos. Especificamente, Marianne com sua avassaladora paixão pelo belo jovem Whillouby, e por sua vez Elinor com seus sentimentos maduros pelo Sr. Eduard Ferrars.

Um pedaço pequeno do início do livro trata de explicar a relação de Elinor com Eduard. Eles convivem um pouco tempo na casa do irmão de Elinor, tempo suficiente para eles se interessarem um pelo outro. Na relação dos dois não houve nenhum tipo de promessa ou atitudes que pudessem dar a um ou a outro a certeza de um relacionamento amoroso. Ambos simplesmente se interessaram. Achei que o livro trata muito superficialmente desse relacionamento no início. Pois bem, rapidamente Eduard Ferrars viaja, e perde totalmente o contato com Elinor.

Pouco tempo depois chega a vez de Marianne. Ela conhece o jovem galanteador Whillouby e vive com ele uma paixão avassaladora, regada a passeios amorosos, música e muitos poemas. Ela não consegue acreditar como pode ter tanta sorte com tal relacionamento. “Ele é exatamente igual a ela!”, pensaria Marianne. Ambos são intensos, exageram em cada sentimento, e mergulham de cabeça em cada segundo que passam juntos. Além dele gostar das mesmas músicas, mesmos livros e mesmos poemas que ela, ainda (de quebra) é extremamente bonito. Pois bem, depois de uma curta temporada (porém mais longo que o tempo em que a irmã conviveu com o Eduard Ferrars), o jovem Whillouby também viaja bruscamente sem deixar muitas explicações para a apaixonada Marianne.

Bem, aqui começam os spoilers. Quem não quiser ler, pode parar por aqui.

sábado, 30 de julho de 2011

If you just realize what I just realize...




Even though still a sweet idea, you're not so much necessary to me anymore. 
No more chills when you're around, what a great found!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dia do amor. Do amor facinho.

Eu pouco me importo se hoje é dia do amigo. Prefiro falar de amor. Amizade também é amor, não é? Segue texto do IVAN MARTINS, mais uma vez.



O amor bom é facinho
Ivan Martins

Há conversas que nunca terminam e dúvidas que jamais desaparecem. Sobre a melhor maneira de iniciar uma relação, por exemplo. Muita gente acredita que aquilo que se ganha com facilidade se perde do mesmo jeito. Acham que as relações que exigem esforço têm mais valor. Mulheres difíceis de conquistar, homens difíceis de manter, namoros que dão trabalho - esses tendem a ser mais importantes e duradouros. Mas será verdade?


Eu suspeito que não.

Acho que somos ensinados a subestimar quem gosta de nós. Se a garota na mesa ao lado sorri em nossa direção, começamos a reparar nos seus defeitos. Se a pessoa fosse realmente bacana não me daria bola assim de graça. Se ela não resiste aos meus escassos encantos é uma mulher fácil – e mulheres fáceis não valem nada, certo? O nome disso, damas e cavalheiros, é baixa auto-estima: não entro em clube que me queira como sócio. É engraçado, mas dói.


Também somos educados para o sacrifício. Aquilo que ganhamos sem suor não tem valor. Somos uma sociedade de lutadores, não somos? Temos de nos esforçar para obter recompensas. As coisas que realmente valem a pena são obtidas à duras penas. E por aí vai. De tanto ouvir essa conversa - na escola, no esporte, no escritório - levamos seus pressupostos para a vida afetiva. Acabamos acreditando que também no terreno do afeto deveríamos ser capazes de lutar, sofrer e triunfar. Precisamos de conquistas épicas para contar no jantar de domingo. Se for fácil demais, não vale. Amor assim não tem graça, diz um amigo meu. Será mesmo?


Minha experiência sugere o contrário.

Desde a adolescência, e no transcorrer da vida adulta, todas as mulheres importantes me caíram do céu. A moça que vomitou no meu pé na festa do centro acadêmico e me levou para dormir na sala da casa dela. Casamos. A garota de olhos tristes que eu conheci na porta do cinema e meia hora depois tomava o meu sorvete. Quase casamos? A mulher cujo nome eu perguntei na lanchonete do trabalho e 24 horas depois me chamou para uma festa. A menina do interior que resolveu dançar comigo num impulso. Nenhuma delas foi seduzida, conquistada ou convencida a gostar de mim. Elas tomaram a iniciativa – ou retribuíram sem hesitar a atenção que eu dei a elas.


Toda vez que eu insisti com quem não estava interessada deu errado. Toda vez que tentei escalar o muro da indiferença foi inútil. Ou descobri que do outro lado não havia nada. Na minha experiência, amor é um território em que coragem e a iniciativa são premiadas, mas empenho, persistência e determinação nunca trouxeram resultado.


Relato essa experiência para discutir uma questão que me parece da maior gravidade: o quanto deveríamos insistir em obter a atenção de uma pessoa que não parece retribuir os nossos sentimos?


Quem está emocionalmente disponível lida com esse tipo de dilema o tempo todo. Você conhece a figura, acha bacana, liga uns dias depois e ela não atende e nem liga de volta. O que fazer? Você sai com a pessoa, acha ela o máximo, tenta um segundo encontro e ela reluta em marcar a data. Como proceder a partir daí? Você começou uma relação, está se apaixonando, mas a outra parte, um belo dia, deixa de retornar seus telefonemas. O que se faz? Você está apaixonado ou apaixonada, levou um pé na bunda e mal consegue respirar. É o caso de tentar reconquistar ou seria melhor proteger-se e ajudar o sentimento a morrer?


Todas essas situações conduzem à mesma escolha: insistir ou desistir?

Quem acha que o amor é um campo de batalha geralmente opta pela insistência. Quem acha que ele é uma ocorrência espontânea tende a escolher a desistência (embora isso pareça feio). Na prática, como não temos 100% de certeza sobre as coisas, e como não nos controlamos 100%, oscilamos entre uma e outra posição, ao sabor das circunstâncias e do tamanho do envolvimento. Mas a maioria de nós, mesmo de forma inconsciente, traça um limite para o quanto se empenhar (ou rastejar) num caso desses. Quem não tem limites sofre além da conta – e frequentemente faz papel de bobo, com resultados pífios.


Uma das minhas teorias favoritas é que mesmo que a pessoa ceda a um assédio longo e custoso a relação estará envenenada. Pela simples razão de que ninguém é esnobado por muito tempo ou de forma muito ostensiva sem desenvolver ressentimentos. E ressentimentos não se dissipam. Eles ficam e cobram um preço. Cedo ou tarde a conta chega. E o tipo de personalidade que insiste demais numa conquista pode estar movida por motivos errados: o interesse é pela pessoa ou pela dificuldade? É um caso de amor ou de amor próprio?


Ser amado de graça, por outro lado, não tem preço. É a homenagem mais bacana que uma pessoa pode nos fazer. Você está ali, na vida (no trabalho, na balada, nas férias, no churrasco, na casa do amigo) e a pessoa simplesmente gosta de você. Ou você se aproxima com uma conversa fiada e ela recebe esse gesto de braços abertos. O que pode ser melhor do que isso? O que pode ser melhor do que ser gostado por aquilo que se é – sem truques, sem jogos de sedução, sem premeditações? Neste momento eu não consigo me lembrar de nada.


IVAN MARTINS É editor-executivo da REVISTA ÉPOCA.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Aníver de 4 Anos do Blog!


Dia 07/07/11 (quinta-feira passada) este ilustre blog fez 04 anos de aniversário. E eu, dona relapsa que sou, esqueci completamente. Lembrei hoje, por acaso!

Mas antes tarde do que nunca... Parabéns ANOTHER THOUGHTS... Mais um ano de amores, temores, tristezas e alegrias. Que venham muitos outros.

\o/ Drêycka

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Love and Leave

Scattered Trees


Novidade. Através de uma boa sessão de troca de experiências musicais no WAVELENGTH [excelente site que encontrei essa semana], me recomendaram o SCATTERED TREES. Uma banda americana show de bola. Além da música ser excelente, o clip é fora de série. A pegada nerd-geek me fez apaixonar. Fica a dica.