sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Quem dera eu ser um pouco Elinor Dashwood




"She was stronger alone, and her own good sense so well supported her, that her firmness was as unshaken, her appearence as cheerfulness as invariable, as with regrets so poignant and so fresh, it was posible for them to be." Sense and Sensibility - Jane Austen

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"Ela era mais forte sozinha, e o seu bom senso amparava-a tão bem, a sua firmeza era tão inabalável, a sua aparência alegre tão invariável quanto possível em meio a aflições tão recentes e tão amargas." Razão e Sensibilidade - Jane Austen








Elinor Dashwood é a personagem que representa a "Razão" no livro Razão e Sensibilidade (Sense and Sensibility) da Jane Austen. Ela é o oposto da sua irmã Marianne, e é definitivamente a pessoa que mais admiro neste livro. Independente da dificuldade que ela esteja passando, dos conflitos internos que ela tenha de lidar, Elinor consegue ter temperança, segurança e auto-controle. Talvez um pouco demais, você pode me falar, e pode até ser verdade, mas o que ganhamos expondo todos os nossos sentimentos? Que bem nos faz sermos transparentes e vulneráveis? Absolutamente nada. Não nos faria bem no século 17 nem muito menos no século 21. Gostaria muito de ter um pouco mais da Elinor. Conseguir segurar todo esse turbilhão que por vezes me aflige, ou todo esse torpor da razão que muitas vezes me acorda durante a noite. Quisera eu ser Elinor Dashwood.

4 comentários:

Anônimo disse...

Eu me considero uma Marianne até o ultimo fio de cabelo. Sempre acreditando no afeto ou na bondade das pessoas. Tbm gostaria de ter a razão de Elinor.

Fernanda Caldas disse...

Realmente é uma grande personagem. Bjos, Nanda / http://ararafashion.blogspot.com

R.C. disse...

Força... isso é tão admirável, né?

Stélio disse...

Vida Longa e Prospera!
'Meu coração não quer deixar meu corpo descansar', 'a paixão quer sangue e corações arruinados', mas se liga num lance: O racinal sobre o emocional é chave da temperança sentimental, entre outras áreas, porém a obscuridade do mundo em suas relações socias nos envolvem em algumas metáforas que nos colocam não a sombra do passado, mas na escuridão do nosso próprio ser no mundo e além. O desapego do passado que se põe tão próximo, as vezes com o passar dos anos parece que nos agarra pelo calcanhar nos impedindo de caminhar. Mas perseverança é altamente necessário e em qualquer tipo de desintoxicação(se é que me entende), pois é doloroso, mas nos faz descobrir coisas incríveis sobre nós mesmos.
Costumo pegar meu violão e cantar uma música que diz: "quem sou eu pra que o Deus de toda terra se preocupe com meu nome, se preocupe com minha dor?"
A Palavra pode te dar o que vc busca, e ainda te dar espaço pra fisica, meta-fisica, fisica quantica, psicologia, para-normalidades e além. (quanto mais intrigante melhor)
O que de Graça eu recebo de Graça eu te dou!
Paz!!!
em Cristo,
Stélio.