sexta-feira, 27 de novembro de 2009

minha sina de ostracismo involuntário




Ostracismo



A cada dia que passa estou mais sozinha. Mais me sinto uma pessoa que teve a esperança corrompida. Uma pessoa que não acredita simplesmente. E quem vive numa desconfiança contínua, simplesmente não vive. Ostracismo. Dentro de uma conchinha me sinto segura. Não acredito mais em ninguém. Mas a conchinha está cada vez menor. Não caibo mais nela. Não caibo mais em mim. Como eu queria voltar e fazer um começo diferente. Tantos desabores não me fizeram uma pessoa melhor, apenas uma pessoa mais dura. Aprendi a me proteger em mil capas. A capa da desconfiança é a mais intransponível de todas elas. Não me arrependo de quem me tornei. Só não me orgulho.


Stucked!

Do Jeito Que Sou




"Mereço ser amada do jeito que sou!"


Sim, sou da geração Sex and the City. Aquela que é a favor do sexo sem amor, da liberdade de expressão, da independência feminina e do desapego emocional. Só não descobri, ainda, se isso é bom ou ruim. Atormentada pela chegada dos 30, vivo um conflito interno: como estar em um relacionamento sem abrir mão de toda a minha independência?

Minha mãe, que abdicou de seu futuro educacional e profissional em prol do casamento e acabou levando um belo chute do marido, me criou para ser uma mulher forte e sem amarras. Ela me ensinou a andar com as próprias pernas, a lutar pelo que desejo e a não baixar a cabeça para ninguém. Como boa filha que sou (há controvérsias, eu sei, mãe!), aprendi a lição. Tenho muito orgulho e satisfação de ser dona do meu nariz e do maravilhoso poder que é mudar de idéia quando quiser. Resultado: virei uma repelente de homens! Bem, pelo menos é exatamente assim que me sinto. Começo a crer que minha mãe errou em ocupar o meu tempo com cursos de inglês, informática, natação, ginástica olímpica, aulas particulares de matemática (muitas!) e até com sessões com uma psicóloga. Talvez tivesse sido melhor aprender a ligar a máquina de lavar, a desmontar o aspirador de pó, a decifrar produtos de limpeza ou a engomar camisas masculinas.

Exagero? É incrível a quantidade de vezes em que já ouvi: “Se continuar desse jeito, não vai ficar com ninguém”. É revoltante a quantidade de homens que ainda preferem as mulheres frágeis, carentes, submissas e emocionalmente dependentes, aquelas que fazem o gênero “mulherzinha” mesmo. Eu não sei ser assim! Sem falar naquelas que engravidam “sem querer”. Desejo ter filhos, claro, mas recebi aulas de educação sexual e sempre tomei muito cuidado com meu corpo. Por alguma razão misteriosa, sinto que sou a única. E isso é péssimo! Até parece que eu sou a errada. E o fato de estar só, é apenas um castigo por ser tão responsável.

Adoro sair com os amigos para um barzinho, fazer noitada com as meninas, ser sociável e esbanjar disposição. Sou fã de uma cervejinha gelada, curto dançar, dar gargalhadas e adoraria que todas as minhas noites terminassem com sexo bem gostoso. Amo não fazer planos, mas tenho sempre vários compromissos e gosto mais ainda de fazer o que me agrada. O que há de tão assustador nisso? Considero que alcancei a maturidade, tanto do ponto de vista emocional como do profissional. Momento ideal para encontrar um cara que esteja na mesma sintonia que eu e, finalmente, ter uma vida a dois ou, quem sabe, a três ou a quatro (uma família numerosa me encanta). Será pedir demais?



Há anos, desisti de encontrar o príncipe encantado e passei a pedir em minhas preces um moreno, alto, bonito, sensual, lindo, fiel, gentil e tarado. Concluí que era demais e fui reduzindo as expectativas até que só gentil e tarado estava de bom tamanho. Foi quando tive um insight: chegou a hora de rever alguns conceitos. Mereço bem mais do que ser só o “lanchinho da madrugada”. Hoje, penso que o respeito deve ser a base de qualquer relação e procuro reciprocidade. Estou disposta a adaptar meu estilo de vida e manter um relacionamento tranqüilo, baseado na amizade, na sinceridade e na cumplicidade. Procuro uma boa companhia para momentos divertidos, que respeite meu espaço e meu jeito de ser, da mesma forma que pretendo retribuir. Não está sendo fácil, mas não perco a fé de que estou quase chegando lá.


Dalila Magarian (escritora e repórter)




Postei primeiro aqui: http://nodivadasdivas.blogspot.com

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Look how they shine for you, and they are all yellow...







Hoje faço aniversário. Vinte e dois anos. Escolhi essa música do Coldplay para sonorizar meu dia. Estou de amarelo. Corpo e alma. É uma cor linda. Demonstra uma aura liberta. Tá aí meu desejo para essa nova idade: liberdade. Não uma liberdade comum. Liberdade de mente. Do corpo. Da alma. E do espírito.

Viagens à parte. Feliz aniversário pra mim. Apreciem a música. E me desejem felicidade e todo aquele clichê que todos falam nesses dias. Acertou quem apostou que no dia do meu aníver eu fico de mau humor.


Ah! E tem homenagem pra mim lá no Divã. Minha amiguinha Iêda que preparou. Confiram lá!


E que venha mais um ano!




Yellow - Coldplay

 
Look at the stars,
Olhe as estrelas


Look how they shine for you,
Olhe como elas brilham para você,


And everything you do,
E para tudo o que você faz


Yeah, they were all yellow
Sim, elas eram todas amarelas.


I came along,
Eu progredi,


I wrote a song for you,
Eu escrevi uma música pra você,


And all the things you do,
E para tudo o que você faz,


And it was called Yellow
E eu a chamei de “Amarelo”


So then I took my turn,
Então eu esperei minha vez,


Oh what a thing to have done,
Oh, que coisa para se fazer,


And it was all Yellow
E tudo era amarelo


Your skin
Sua pele

Oh yeah, your skin and bones,
Oh yeah, sua pele e seus ossos,


Turn into something beautiful,
Tornaram-se algo tão bonito,


Do you know?
Você sabe?


You know I love you so,
Você sabe que eu te amo tanto,


You know I love you so
Você sabe que eu te amo tanto,


I swam across,
Eu atravessei o oceano,


I jumped across for you,
Eu superei barreiras por você,


Oh what a thing to do
Oh, que coisa para se fazer


'Cos you were all yellow,
Pois você estava toda amarela


I drew a line,
Eu tracei uma linha


I drew a line for you,
Eu tracei uma linha para você,


Oh what a thing to do,
Oh, que coisa para se fazer,


And it was all yellow
E ela era toda amarela


Your skin,
Sua pele,


Oh yeah your skin and bones,
Oh yeah, sua pele e ossos,


Turn into something beautiful,
Tornaram-se algo tão belo,


Do you know?
Você sabe?


For you I'd bleed myself dry,
Por você daria todo o meu sangue,


For you I'd bleed myself dry
Por você daria todo o meu sangue,


It's true, look how they shine for you,
É verdade, veja como elas brilham para você


Look how they shine for you,
Veja como elas brilham para você


Look how they shine for...
Veja como elas brilham para…


Look how they shine for you,
Veja como elas brilham para você


Look how they shine for you,
Veja como elas brilham para você


Look how they shine...
Veja como elas brilham...


Look at the stars,
Olhe as estrelas,


Look how they shine for you,
Veja como elas brilham para você


And all the things that you do
E para tudo o que você faz

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Esqueça as Possibilidades




Se eu acho que um dia isso vai passar? Não sei. Talvez você apenas se esqueça. Mas toda vez que tocar uma música ou sentir um cheiro, você lembre de tudo. Só que aí você já vai estar curada, e as memórias não passarão de memórias de um passado bom, mas que PASSOU.


É inquestionável a intensidade que vocês viveram. É inquestionável o quanto você o amava. O que passou, passou. Aconteceu. Você não pode querer apagar as memórias ou mudá-las. Porém quem ele se tornou ainda é questionável. Um passado de tantas inconstâncias emocionais não faz dele uma pessoa tão confiável assim. Não queira acreditar no que ele pode dizer hoje, nem fazer. Você sabe o quanto ele é volátil e
inconstante. Ele ainda não pode te dar garantias.


A questão que eu quero abordar é que independente se você ainda pode voltar a amá-lo, independente se você ainda o ama, isso não tira de você a possibilidade de amar e ser amada por outro sem ser ele. E é assim que tem que ser. Há quase três anos você decidiu amar e ser amada por outra pessoa, e esse amor está disponível pra você independente das promessas de amor eternas (atrasadíssimas) dele.


Se realmente existiu uma possibilidade de vocês ficarem o resto da vida juntos, passou. E essa possibilidade não elimina as outras. Você continua sendo capaz de amar outro o tanto quanto e ser amada ainda mais do que ele jamais poderia te amar.


Você precisa colocar na cabeça que as intensidades existiram, estão aí dentro de você. É normal que se você as cutuca-las elas virão à tona como vieram hoje. Mas por favor, não pense que ele foi sua única chance. Não pense que ninguém mais pode te fazer feliz. Eu sei bem como são as lembranças. A nostalgia é maldita, te faz lembrar de coisas que até nem aconteceram. Te faz reviver momentos bons como se tivessem sido ótimos. Não caia na armadilha do passado. Não queira por seus nervos à prova da nostalgia de um amor tão feroz que existiu, MAS PASSOU. Pois lembranças são complicadas. São perigosas.


E o mais importante: a vida deu a vocês uma oportunidade. Cada oportunidade tem um tempo e um lugar determinado no espaço. Se um de vocês deixou essa oportunidade passar, já era. O tempo dela passou. Não adianta insistir nem pensar em como seria se tivesse sido... se tivesse falado... se tivesse tentado. O "e se" mata a alma.


Não queira se perder em memórias antigas. Não queira se perder em questionamentos inapropriados. Se não foi, hoje definitivamente não poderá mais ser. Só peço que você dê um tempo para si. Para ele...Tome um tempo para separar a "memória" das "possibilidades". Vocês dois são só memórias. Não existem mais as possibilidades.



Novamente: O PASSADO NUNCA TE FARÁ INCAPAZ DE "AMAR MAIS" OU SER "MAIS AMADA". NUNCA! O passado se foi e você tem que lidar com isso de forma serena e o mínimo nostalgicamente possível.



Esqueça as possibilidades! Viva sua linda realidade!

Aldrêycka Albuquerque



Espelho, espelho meu... Existe alguém mais complicada do que eu? Espero que vocês tenham gostado! :D


*** Escrever na primeira pessoa é para os fracos! ; ) kk

terça-feira, 17 de novembro de 2009

10 Tipos (clássicos) de Homens




 Seguindo a "semana do homem" do Divã, agora é a minha vez de "baixar o sarrafo" nessa espécime tão deliciosamente irritante.


O Homem Lasanha:
CLÁSSICO! Muita massa, pouco (ou nenhum) recheio - esse aí engana que é uma beleza!

O Homem Banheiro Público:
Ele não presta, e SABE DISSO, mas acha que você vai precisar dele um dia - ACHA não, TEM CERTEZA!

Homem Burro:
E quando eu digo burro, não quero dizer besta, quero dizer BURRO MESMO. Daqueles que a gente conta a piada do pintinho (piu!) e eles não entendem.

O Homem Cerejeira:
Ele tem uma cara de pau daquelas regadas à óleo de peroba! Pede pra sair com você 700 vezes, recebe 701 NÃOs e ainda continua pedindo! Insiste, insiste, insiste... E ele ainda acha que no fundo, no fundo, você gosta dele.

Homem Rubinho:
Ele sempre chega depois. Sempre é o último a entender as piadas e ainda não tem a habilidade de tomar a iniciativa. E ainda acha ruim quando vem um Button da vida e toma a vez dele.


Homem Geléia:
Extremamente Escorregadio - ele entra numa fria, mas se sai facinho. É pego na mentira, mas arruma uma desculpa e consegue se safar. Depois entra numa outra confusão, e ainda consegue se sair como vítima.

Homem Deco:
É um lindo objeto de decoração móvel. É aquele que é ótimo acompanhante, só não deixe ele abrir a boca, por que é um desastre! Só presta calado.

Homem KINDER OVO:
Vem com uma cascinha deliciosa, te deixa caidinha. Ainda tem aquela promessa de surpresa “dentro da embalagem”. Daí quando vocês vão pro "vamos ver" na cama... Você tem a grande surpresa: o ‘brinquedinho’ é uma me*da.

Homem Feudo:
Se acha simplesmente auto-suficiente. É egoísta ao ponto de não querer dividir NADA com você, inclusive ele.

Homem MC:
São os mentirosos compulsivos. Se um ser dessa espécime espirrar, é bem provável que ele deva estar querendo tossir, mas por algum motivo sacana ele quer “encobrir a verdade”. Até o ar que ele respira é de procedência duvidosa.




Se você é homem e neste exato momento já trouxe à memória milhões de defeitos de nós mulheres, só tenho uma coisa a dizer: Mulher pode ser difícil, pode até ser complicada... Mas homem que é homem não vive sem. E se você ainda não conhece as mulheres "A FUNDO" (ôpa), dê graças a Deus, por que quando conhecer, vai viciar. E daí vai se tornar mais um macho burro nesse mundo...

**E vice e versa, viu mulheres?




Esse texto nasceu de uma conversa pelo MSN com meu amigo Augusto Machado. À ele os créditos pelo "Homem Rubinho". Ele entendeu bem o espírito da coisa... rsrsrs 





((POSTEI PRIMEIRO AQUI: http://nodivadasdivas.blogspot.com/))

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Ah... O amor!





UNATTAINABLE - Little Joy


Only when the goal is unattainable
Apenas quando o fim é inalcançável


Do I start to feel like I'm losing myself
Eu começo a sentir Como se estivesse me perdendo


And this deep secret
E esse profundo segredo


That hasn't come out yet
Que ainda não apareceu


Is burried, down deep
Está enterrado profundamente


With the rest
Com o resto


I can't coarse you into this one
Eu não posso coagi-lo a isso


Jealousy lay all your spells to bed
A desconfiança leva todos os seus feitiços para a cama


I'll choose long-loved instead
Ao invés disso, escolho não ser amada.




If only songs we're sung
Se apenas os sons fossem assim


To guide the doubtfull ones
Para guiar os duvidosos


Beyond the rough
Através da condição inacabada


Where not as much is good enough
Onde muito não é bom o bastante


Oh if you find yourself
Oh, se você se encontrar


Amongst the lonely ones
Entre os sozinhos


I'll be waiting here with open arms
Eu estarei te esperando com os braços abertos

 I can't coarse you into this one
Eu não posso coagi-lo a isso


Jealousy lay all your spells to bed
A desconfiança leva todos seus feitiços para a cama


I'll choose long-loved instead
Ao invés disso, escolho não ser amada


Music, honey! Music and love match!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Cold Water




Você pode escutar o que eu falo entre as palavras? Entre as precipitações, entre as conversas sem sentido? Você consegue escutar além dos sons que emitimos ao conversar sobre coisas banais? Você consegue enxergar através dos nossos olhos nervosos? Consegue ver tudo que está sendo escondido há tempos por nós dois?

Você me perdoa por não ser quem eu deveria? Me perdoa por dizer tantas coisas que não me caberiam? Perdoa minhas explosões? Meus vulcões? Meus desejos e devaneios? Você me perdoa por querer pecar? Me perdoa por te ter como pecado?

Você pensa em mim quando vai dormir? Quando escuta aquelas músicas? Quando vê meu lugar vazio? Quando escuta minha voz no meio da multidão? Você ainda pensa em mim?

Você ainda sente meu cheiro de chuva? Minha intensidade de tempestade? Minha cor de relâmpago? Minha profundidade oceânica? Me perdoa por ter te desafiado a mergulhar.

 A. Albuquerque.


Cold, cold water surrounds me now. And all I've got is your hand. Damien Rice