sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O perdido espaço do universo




O Silêncio das Estrelas

Lenine


Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal
E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim
Ver que toda essa procura não tem fim
E o que é que eu procuro afinal?
Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais, de mais...
Afinal, como estrelas que brilham em paz, em paz...
Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal
Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais...



Sabe quando se respira fundo, os pulmões incham, mas não sentimos o ar entrando por eles? Parece que entram espinhos, falta o sopro da vida.

Sabe quando se deita na cama e a cabeça continua a mil? Você foge de determinados pensamentos, de determinadas pessoas, de determinados momentos. Mas eles te perseguem até você pegar no sono.

Sabe quando você escuta uma música, qualquer música, e ela sempre fala alguma coisa pra você, sobre vocês ou sobre a dor que te entristece? Quando as batidas da música se juntam as batidas já desordenadas do coração.

Sabe quando os olhos te pregam peças? Você insiste em que não está vendo direito, não admite assistir aquele cenário.

Sabe quando os olhares já não se seguram. Se olham, se amam e se beijam. Os olhares, os únicos a não se privarem do fatídico destino.

Sabe quando tudo conspira, tudo indica que você não deve continuar, mas você insiste? Você não tem garantias, muito menos certezas. Mas continua, persiste.

Sabe quando você é a única que se entende? Quando todo o mundo parece ter perdido o compasso, quando você parece ser a única que tenta andar pra frente. Parece que todo mundo anda em círculos, falam bobagens. É irritante.

Sabe quando tomam conta dos seus pensamentos? Quando você já não tem controle sobre ele, quando você só pensa, só fala e só escreve sobre uma determinada coisa, um determinado ser.

Sabe quando você não tem mais forças? Quando nem as palavras conseguem tomar lugar em frases para terem sentido? O sono nunca é suficiente? A exaustão parece te perseguir?

Sabe quando a sua única companhia são as estrelas? Elas parecem te sorrir compreensão. Elas parecem te entender.

Sabe quando você se vê a todo o momento filosofando sobre sua existência, sobre a utopia do amor, sobre o amor, sobre a vida?

Sabe quando você começa a ir em busca de mais? De mais de você, de vocês, do mundo, da existência... até de Deus! Você vai em busca de mais vida, de mais amor, de mais compreensão, de mais paciência.

Sabe quando você escreve palavras ao vento? Joga sentimentos no perdido espaço do universo.

Sabe quando você começa a incorporar o silêncio das estrelas?


É assim que eu me sinto hoje.




Fase difícil. : o

3 comentários:

Unknown disse...

eu que agradeço a visita...
espero que volte....

hum olhares.com é mto bom
tem algums fotografias minhas lá...

bjaum

Erick Júlian de Medeiros Feitoza disse...

haha, pq a gente gosta tanto de vasculhar sobre o amor, dor, essas coisas? ow FILOSOFIA DE DOIDO...
ashduashdusahduasdas

Sabe quando você começa a incorporar o silêncio das estrelas?

você já parou para sentar, ver o mar, a lua, paquerar sua beleza? meeeu, eu uma vez me peguei a conversar com a lua, que coisa de doido :X

Anônimo disse...

Sei sim, Drêycka. E perfeitamente.
O bom é saber que há de passar, mas enquanto não passa dói tanto...
Tudo parece conspirar contra. Mas isso me lembra uma música que diz: "Aponta pra fé e rema". Reme, mesmo que o barco pareça furado. A algum lugar se há de chegar.

Beijocas
www.lizziepohlmann.com