Fuçando minha caixa de e-mails, encontrei esse aqui. Enviei pruma amiga no Valentine's Day, dia 14/02/11. Como eu não tenho nada pra falar, vou transcrevê-lo aqui, mas com alguns ajustes para preservar a identidade de algum animal irracional que supostamente é citado na história. Qualquer semelhança com a vida real, é pura coincidência. Essa história é fantasiosa, e de nada tem a ver com a realidade.
Hoje é o Valentine's Day. Dia dos namorados americano. E eu aqui...
Nem tive recaídas nem nenhuma outra fraqueza desde que ele sumiu desta última vez. E olha que um dia desses aí ele reapareceu! Como se nada tivesse acontecido, veio com a velha conversa de quem não quer nada - e eu, como se também não quisesse, emendei com conversas que nem aconteceram, palavras vazias, mentirinhas latentes e frieza[vulcânica]totalmente fake. Pois bem, até me saí bem. Ele veio e foi, e eu nem morri por dentro[não dessa vez].
Mas aí tem dias como esses. Assiti "O AMOR E OUTRAS DROGAS", escutei Jorge Vercillo, e me bateu aquele vazio conhecido. É um vazio quase parecido àquela vontade de comer sobremesa depois que você almoça um banquete, sabe? Você sabe que não deve, sabe que não pode, sabe que não consegue... Mas deseja, deseja, come a tal sobremesa e então se sente mal. É triste.
Mas sabe? Acho que nem é ausência dele [pelo menos não por completo] que me afeta. Talvez não a necessidade de ter ele pra mim, mas talvez apenas a falta daquele sorriso, o som daquela gargalhada - nada mais. Como se só isso já não fosse suficientemente dolorido. Provavelmente é só aquela nossa necessidade de ver preenchido aquele lugarzinho que a gente deixa reservado para amores avassaladores. Lugar que poderia ser preenchido não por um ser estúpido e com síndrome de Deus, mas alguém que fosse ao menos interessante. Mas esse demora pra chegar...
E é um idiota aquele que disse que o amor chega quando a gente menos espera. Já esperei e ele não veio. Deixei de esperar ele também não veio. Já me desesperei, já me destraí, já me iludi com pessoinhas que não valiam 50 centavos, enquanto o tal amor não chegava; Já mofei esperando sozinha, firme e forte. E nada.
Então, pra mim, e para aquelas que como eu, nesse dia [e no dia 12/06] fica nostálgica, desgostosa com a vida e sem muito o que esperar pro dia de amanhã, minhas congratulações - ano que vem tem mais datas românticas para nos entristercermos juntas. Romantismo é um saco mesmo.
E tenho dito.
Aldrêycka Albuquerque
"You shouldn't be here. I feel awkward, and good to be near you [...] Time may stall, and I may be late. I want it now, but I guess I can wait... [...] I hear you coming over for food... Feed my appetite with a mouthful of you..." DAMIEN RICE
Um comentário:
Não...é a pressão, o apelo comercial, que nos faz suspirar, sempre que olhamos para as vitrines e nos deparamos com lindos corações pendurados . Todas elas decoradas com o mais deprimente e gritante vermelho-paixão.
Ou seriam as propagandas que nos afetam diretamente, quando nos transportam para filminhos com canções melosas e outras “coisinhas de envolver”?
Definitivamente: propaganda é tudo!
E tenho dito (ou não...)!
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