sábado, 8 de setembro de 2012

Sobre Austen e o casamento no período regencial.




O Casamento, by Austen


MANSFIELD PARK [Cap. 5]: "Creio que assim sempre será de se considerar que, de todas as transações, o casamento é a única onde as pessoas esperam muito das outras e não são honestas consigo mesmas."

MANSFIELD PARK [Cap. 36]: "Pobre Janet, tristemente enganada, mas não houve nada impróprio de sua parte. Não mergulhou nessa união sem ter feito alguma consideração e não houve falta de previsão. Ela levou três dias para considerar a proposta de casamento. Durante esses três dias, pediu conselhos a todos com que tivesse contato e de quem valesse a pena ouvir a opinião. (...) Parece que nada pode assegurar a felicidade do casamento."

ORGULHO E PRECONCEITO [Cap. 6]: "A felicidade no casamento é uma questão de pura sorte. Se os modos de ser de um e de outro, forem bem conhecidos com antecedência, ou até se forem muito semelhantes, isso pouco importa para a felicidade do casamento. As diferenças vão se acentuando com o tempo até se tornarem insuportáveis; então é melhor conhecer o mínimo possível dos defeitos da pessoa com que teremos de passar a vida."

RAZÃO E SENSIBILIDADE [Cap. 37]: "Afinal, Marianne, por mais fascinante que seja a idéia de um único e constante amor e apesar de tudo o que se possa dizer sobre a felicidade de alguém depender completamente de uma pessoa determinada, as coisas não devem ser assim, nem é adequado ou possível que o sejam."

EMMA [Cap. 7]: "Sempre tomei como regra geral, Harriet, que se uma mulher tem dúvidas se aceita ou não um homem, é que deve certamente recusá-lo. Se hesitou em dizer 'sim', então deve dizer francamente 'não'. O casamento é um estado civil em que se possa entrar com segurança através de sentimentos dúbios, com meio coração apenas."




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