domingo, 31 de agosto de 2008

Blog Day!

Ganhei um lindo prêmio! Fui indicada pela querida AYM para o BlogDay. Não sei nem pra onde vai esse concurso, mas estou super honrada em ter sido escolhida!

anotherthoughts

Agradeço grandemente a AYM pela indicação!

 

É isso aí, o Another Thoughts tá cada vez mais chic! hihi

sábado, 30 de agosto de 2008

:: so many secrets...




Laundry & Dishes

Adrienne Pierce

"I lost my phone
Lost my coffee cup
Make things disappear
Then I make things up
I lost you, then I lost my way
And I make it difficult for you to say the things you want to say"


Adrienne Pierce - Laundry and Dishes






Vale a pena escutar!

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Ciúmes




Viro as costas e fecho os olhos.
Certas coisas não precisamos ver.
Mas que corrói, isso sim.
Parece que a impaciência te rapta o corpo.
Sua vontade é sair pra não assistir a tudo isso.
Os sorrisos, as conversas, você não consegue se desligar.
Você não se suporta.
Inquietação do espírito que reflete no corpo
Dor, falta de ar...
Me recuso a ver.
O que meus olhos não vêem, meu coração não sente (tanto).
Te deixo lá, atuando nessa peça teatral fajuta.
Santa paciência.
“O ciumento acaba sempre por encontrar mais do que procura.”
Madeleine de Scudéry



É eu sei... Vai falar isso pro meu coração!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Amanheceu!




É hora de voar...
Pássaros - Claudia Leitte




Creio que já deva estar maduro. Os grumos começam a se tornar vermelhos. O amor amadureceu e enfim morreu. Ou não. Sementes aos montes caem na terra molhada pela chuva. Uma promessa de um recomeço, brevemente.


Folhas verdes, as vezes alaranjadas. Dançam no ritmo do vento, música própria, inaudível para os que não enxergam a vida com os ouvidos da alma. Sim, enxergar com os ouvidos, metáforas que tentam expressar o sentimento mais puro que é o "querer viver".


A necessidade de acordar e querer ver mais uma vez o sol. O esperar anoitecer para aguardar o espetáculo da lua. Ter algumas certezas pelas quais eu possa me segurar: a noite, o dia. Sempre tem um amanhã me esperando. Aguardando, me disponibilizando... tempo para me arrepender, para tomar coragem, para pedir desculpas, para se declarar. Amanhã eu sempre posso consertar o ontem ou o hoje. Ou não. Ou o amanhã pode não vir. E aí?


E se o Bial estava certo? Morrer é muito demodê. Ir, e não voltar, deixar a roupa no varal, a comida em cima do fogão, as contas na gaveta para serem pagas... Deixar a promessa com o amigo, deixar as esperanças com aquele seu novo amor. Deixar tudo inacabado. Simplesmente não houve um amanhã. Ele simplesmente não ocorreu, fiquei pra trás. O mundo soube dar suas voltas sem mim. Um mundo sem eu, como seria? Meus amigos, meus familiares, meu amor... Sem mim. Eu ali, num corpo sem vida, como seria? Chorariam? Seria de verdade?


Se eu morresse hoje, a vida teria valido a pena?




Mood:
Thinkin'

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Expurgar



Eu só queria parar. Não precisava nem dar marcha ré, assumo todas as consequência do ponto até onde cheguei. Mas apenas não quero continuar. Já vi que não valia a pena, mas custa eu freiar diante essa ladeira! Parece que inúmeras mãos me empurram pra baixo, esperam me ver cair. Ralar os joelhos que nem dobram mais. Tristeza.


Quanto eu ainda tenho que mudar, quanto eu ainda quero uma restauração... Mas ficar teclando a mesma tecla miserável não me leva a lugar nenhum. Continuar pensando nessas coisas não vão mudar o fato que já é tão evidente. Evidente: será?


Talvez essa minha impossibilidade de expurgar todo esse sentimento que já até atingiu minha alma, é pelo simples fato dele não ter chegado ao "fim do pote", como dizia o Jabor. Pois é, parece que não cheguei até o final pra poder decidir se volto ou mudo de direção. Continuar eu sei que não quero (não posso!). A verdade é que nada está tão claro o bastante, os olhares ainda não são verdadeiros o bastante. Igual a uma piscina sem bordas, um segura no outro pra não se afogar. Um prejudica o outro. Os dois uma hora vão morrer. Sufocados com as palavras que a tanto tempo não conseguem falar. Irão morrer engasgados com as dúvidas que engoliram goela a baixo. Uma hora, no tempo certo, os dois irão simplesmente parar.


Mas se demorar mais, eu acho que não vou aguentar. Se quando ele fala comigo, eu escuto as notas musicais do sorriso dele. Se ele não fala, sinto o aroma dos pensamentos dele. Se quando ele não está eu sinto a presença. E se ele não sentir nada disso? E se aquele olhar indeciso dele não for nada? E se as palavras trêmulas não significarem nada? E se eu conjecturei demais? Dificultei demais algo que era tão simples: He will not be there for me.


Simples assim.


segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Perder... Quem aguenta?!




Onde diabos eu coloquei...

Já procurei em todos os buracos!
Será que deixei em uma das bolsas?
Será que levaram daqui?
Qual foi a última vez que eu usei?
Será que caiu?
Será que quebrou?
Será que roubaram?
Ah, está perdido!!

Tira a gaveta, tira tudo o que tem dentro. Nada.
Arruma o guarda-roupa, será que não caiu por aqui? Nada.
Bolsas. Essa, nada. Essa, também não... Nada.
Caixinhas, estojos, tudo que caiba alguma coisa dentro: N-a-d-a.

E agora? Como é o nome daquele santo, hem? São Lunguinha, eh?
Ai, qualquer coisa!! Eu preciso achar!

Revira a bolsa denovo.
A gaveta novamente.
Será que emprestei? Cadê meu celular, vou ligar prumas pessoas.
Nada! Será o benedito!?
Será que esqueci na faculdade? Não, eu estava de férias até pouco tempo atrás.
Socorro!

Ai, será que vou ter que dar aqueles pulinhos ridículos?!





ps:
Acho que perdi meu pendrive! Buááá!!

UP:
Acheeeeeei!!!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

:: tutorial

O que fazer para ter inspiração?

Um tutorial poético para quem sofre esse dilema tão comum na blogosfera.


Encontre alguém por quem você faria tudo, mas também faria nada, tudo ao mesmo tempo.

Encontre alguém que você trema ao ver, mas se odeie por se permitir sentir tudo isso.

Encontre alguém que você perca as contas de tantos "contras" você encontra nela, mas com os poucos "prós" que existem, te faz perder o sono, enlouquecer, te faz perder as rédeas.

Encontre alguém que te faça incomodar o estômago.

Encontre alguém que te faça tropeçar nas palavras.

Encontre o dono dos teus mais íntimos sonhos, o dono dos teus pensamentos e o dono de um pedacinho do ar que você respira.

Se você achar esse alguém....

As inspirações te ocorrerão mesmo se você não quiser!

Se essa pessoa sorrir, você escreve sobre os raios de sol do sorriso dela.

Se essa pessoa reclamar, você escreve sobre o charme da falta de simpatia dela.

Se essa pessoa passar na rua, você escreve sobre o perfume que ela deixou, ou apenas sobre a poesia que é ela andando.

Se essa pessoa estiver, você fala sobre a doce presença.

Se ela sair, fale sobre a dor da ausência.

Se ela se importar, fale sobre seu encantamento.

Se ela nem imaginar, fale sobre o mistério desse amor.

Mesmo se ela simplesmente respirar... Você pode escrever sobre o ar entrando pelas narinas dela delicadamente, e como ela solta este mesmo ar, devagar pela boca entreaberta.




Os agradecimentos desta postagem vão para o Gury.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

:: Palavras Adversas

(Não procure por lógica)


Eu quase posso te tocar

Poderia até segurar as emoções
Sufocar inspirações
Ou apenas silenciar o óbvio
Quem nunca se viu em desespero?
Por pouco conseguir tocar a dor, a tristeza, de tão reais que parecem ser.
Mas da vida precisamos ser palhaços, rir em vez de chorar
Ferida aberta, o desamor corrói
O desmanchar dos sonhos, planos se esvaindo...
Antigos sorrisos estampados em fotografias amareladas
A lágrima, o desabafo.
Como água escorrendo entre os dedos, você passa por mim
Me recuso a me importar
Me puno por me permitir ainda sentir
Quero ser a indiferença que encanta,
A frieza que se destaca
Num meio feito de superficialidades
Cheio de sorrisos plásticos e felicidades comercializáveis.
Preciso ser os olhos fechados perante a montanha russa
O cerrar dos punhos numa discussão
Preciso ser o equilíbrio entre dois lados diferentemente iguais
Mesmas cores, sentidos diferentes
Eu quero pintar o céu de um azul mais forte
Ou simplesmente pincelar o alaranjado no céu, no mar e nos lábios de todo mundo
Todo mundo deveria ter um sol na boca
Seria abrir e sorrir, amanhecer...
E assim, cada um fazer mais que o sol
Ou quem dera as estrelas brilhassem todo o dia, não só à noite
E a Lua fizesse parelha com o Sol, e alegrasse meus dias
Eu só queria ter a força do mar
A delicadeza da Lua
E a profundidade do Sol
Belo é o segundo parado, estático.
A câmera lenta
O não pensar, só agir.
Dentre tantos caminhos, escolhi o mais colorido
Não economizarei as pinceladas

É que eu não sei ficar longe daqui!

Continuo um pouco ausente, mas sempre que "doer, eu estou escrevendo".
Beijos.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

(none)


É que às vezes cansa...
...e a fonte de inspiração seca.
E nada melhor que o tempo pra enchê-la novamente.
Em fases insossas, me recuso a escrever.
E pra não ter que apagar... sumo!
Pessoal, paciência, eu volto logo...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

'Cause a clear sky...

...just wouldn't feel right
He's taken and leaving
But I keep believing
That he's gonna come round soon
(He'll come round soon I know)
You may be my final match
'Cause I chase everything when you play
Throw and I play catch
It never took much to keep me satisfied
But all the bullshit you feed me you miss me
You need me
This hungry heart will not subside
Come Round Soon - Sara Bareilles
*
Depois do susto que eu dei em vocês com o texto do Veríssimo, nada mais justo do que hoje eu "pegar mais leve". O Gury mesmo, sente falta dos meus amores platônicos. Eu não. (Haha) A Ceisa pensou que eu tinha pirado na batatinha e que agora eu era a favor do "dar por dar". Ceisa, minha filha, eu não corro esse perigo... Uma leitura completa do texto faz você perceber o que realmente o Veríssimo quis dizer com toda aquele "escracho" inicial. Teve gente dizendo "é isso aí, dê mesmo, dê muito". Bem, para estes eu ofereço meu silêncio, pois realmente não tiveram paciência pra ler o texto até o final, eu respeito a preguiça do cara... (hahaha) Mas no final, foi bem produtivo. Nada melhor que posições adversas, assuntos polêmicos para apimentar a blogosfera, não é mesmo?
Eu por fim irei postar outro texto do Veríssimo, só que dessa vez mais light, sem susto e sem polêmica. Um texto charmoso, simples mas muito interessante. Texto para se escrever num papel rosa cheiroso e mandar pro namorico. Hahaha. Isso porquê mesmo com todas as nossas desilusões, o importante é não esquecer que amar ainda vale a pena, e o quanto é encantador e puro. Como dizia o texto anterior: "experimente ser amado!", eu complemento dizendo: "e para isso começe amando".
Beijinho para todos!
*
*
TU E EU
Somos diferentes, tu e eu.
Tens forma e graça e a sabedoria de só saber crescer até dar pé.
Eu não sei onde quero chegar e só sirvo para uma coisa- que não sei qual é!
És de outra pipa e eu de um cripto.
Tu, lipa
Eu, calipto.
Gostas de um som tempestade
Roque
Lenha
Muito heavy
Prefiro o barroco italiano e dos alemães o mais leve.
És vidrada no Lobão eu sou mais albônico.
Tu, fão.
Eu, fônico.
És suculenta e selvagem como uma fruta do trópico
Eu já sequeie me resignei como um socialista utópico.
Tu não tens nada de mim eu não tenho nada teu.
Tu, piniquim.
Eu, ropeu.
Gostas daquelas festas que começam mal e terminam pior.
Gosto de graves rituais em que sou pertinente
E, ao mesmo tempo, o prior.
Tu és um corpo e eu um vulto,
És uma miss, eu um místico.
Tu, multo.
Eu, carístico.
És colorida, um pouco aérea, e só pensas em ti.
Sou meio cinzento, algo rasteiro, e só penso em Pi.
Somos cada um de um pano,
Uma sã e o outro insano.
Tu, cano.
Eu, clidiano.
Dizes na cara o que te vem a cabeça com coragem e ânimo.
Hesito entre duas palavras, escolho uma terceira e no fim digo o sinônimo.
Tu não temes o engano enquanto eu cismo.
Tu, tano.
Eu, femismo.
Luís Fernando Veríssimo

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Pensando bem...




Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.

Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: "Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar
Experimente ser amado...

Luís Fernando Veríssimo




Na falta de inspiração própria, faço minhas as palavras do velho Veríssimo. Enjoy it!!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Senta aqui, que hoje eu quero te falar!




Sabe porquê não daríamos certo?


Pelo simples fato de você estar cansado da vida, e eu cheia dela.
Por você ver tudo em cinza e eu ver em arco-íris.
Pois você não acredita no futuro, e eu vivo a cada dia por ele.

Pelo simples fato de você não esperar nada do amor, e eu pautar nele minha vida.
Por você ter preguiça de arriscar, e eu ser paraquedista num céu cerrado de dúvidas.
Pois você não tem sentido pra viver, e eu te adotei como um dos meus sentidos.

Pelo simples fato de você ser comedido na hora de amar, e eu exagerada.
Por você ser um em vários, e eu ser várias em uma.
Pois você não quer ser feliz, e eu não tenho nada que eu queira mais.

É difícil pra mim aceitar quem você se tornou.
Mudou bem em baixo do meu nariz e eu permiti.
Permiti minha razão se enroscar desde as voltas do teu cabelo às pimentas da tua língua.
Permiti me dar a você e te tomar como meu, simples assim, sem contratos nem acordos prévios.
Permiti que você entrasse dentro de mim e me roubasse tempo, estima, e um pedacinho do coração.

E dentre toda a pseudo realidade que tentas me mostrar, eu ainda enxergo teus olhos trêmulos que te denunciam. Ontem vi dentro do teu olho um outro você me chamando, me gritando e pedindo pra eu não ir de vez... Do outro lado você falando frases sem sentido e não se sentindo muito confortável em estar ali.

E se eu pudesse exigir alguma coisa, pediria de volta meu CD, meus chocolates, minha sensatez, meus inúmeros minutos pensando em você, minhas noites de sono... Queria tudo de volta, como fazem os casais nos cinemas. "Devolva-me o retrato, o papel de bala e aquele beijo que você me roubou debaixo da marquise." Ah, se fosse assim tão fácil! Se fosse simples assim, eu pediria meu coração de volta, pediria o " nem aí" e a indiferença que um dia eu tive.

Mas o que eu posso fazer se toda vez que eu olho pra você ao longe, me vem uma dúvida cruel. O que eu posso fazer se em todas as pessoas do universo quem mais eu quero me entregar é você? O que diabos eu posso fazer se meu fraco é você? É por você que eu me exponho, falo o que não devo, fico sem ter o que falar, sem saliva na boca já amarga... Desço do salto, me surpreendo. Por você eu saio de mim.

E você, muito mais que eu, sabe que não fomos feitos para dar certo juntos. Se alguém quiser exemplo de um casal dissonante, este seríamos nós. Tudo é diferente entre a gente. Eu odeio teu jeito boçal, você odeia meu jeito precipitado de ser. Eu odeio tua distração impertinente, você odeia quando falo demais, na frente de quem não deveria. Mas talvez esse seja o motivo de você não sair da minha cabeça, talvez seja por você andar com um pinguinho de esperança me chamando bem dentro da tua íris.
Mas quer saber? Eu desisto. Acho que agora é a sua vez de sofrer um pouco. Eu agora não vou me importar se quando você está sozinho é em mim que você pensa. Nem quero mais saber se meu CD ainda toca no teu rádio. Nem quero saber se você ainda visita minha página na internet e continua dando risada das minhas fragilidades lá escancaradas.

Talvez tudo isso deveria acontecer mesmo. Pra nos testar, ver até onde iríamos com essa causa inconsequente e inconvenientemente gostosa. Ou talvez nada disso, apenas estamos deixando passar a oportunidade das nossas vidas, vai saber... Mas eu sou corajosa, apesar dos pesares. Eu agora já bato no peito e digo que antes só do que à tua espera. Pois meu tempo é precioso demais pra perder com alguém que simplesmente don't care.

Quando você abrir os olhos, talvez seja tarde demais.
Aí então vais perceber o quanto eu tentei!

Yes, aqui tem terapia...
*
Meme proposto pela Aym
1-Descreva-se: Beatriz - Ana Carolina
2- O que as pessoas acham de você: Super Mulher - Ana Cañas
3- Como descreveria seu último relacionamento amoroso: Unintended - Muse.
4- Descreva sua atual relação: Torn - Natalie Imbruglia.
5- Onde queria estar agora: Além do Horizonte - J Quest.
6- O que pensa a respeito do Amor: Until You Got Love - Jon Mclaughlin.
7- Como é sua vida: Inevitable - Shakira.
8- O que pediria se pudesse ter apenas um desejo: Doce - Toranja .
9- Escreva uma frase sábia: Trânsito - Lenine.
10- Deixe uma frase para os próximos: Boa Sorte - Vanessa da Mata.
Passo esse meme para o GURY, para a BELLA e para a ELIS.
Bjus!!

sábado, 9 de agosto de 2008

Chocolate



Chocolate

Pois eu ainda quero te lambuzar de chocolate
Ainda quero lamber cada centímetro da tua pele

Pois eu ainda sinto teu cheiro doce mesmo quando você não está
Ainda vejo teus longos cabelos pingando do banho recente

Pois eu ainda escuto tua gargalhada
Ainda desejo te beijar calientemente

Pois eu ainda lembro de você antes de tudo
Ainda lembro de você antes do kamikaze

Pois eu ainda quero apostar

Ainda aceito errar por você

Pois você ainda é cacau
Ainda és leite, branquinho
Ainda és doce, suave

Mas tu não me deixas esquecer que és pimenta.
Perigoso, out of range.
Mas eu ainda quero me arriscar.

Pois quanto falo contigo, me derreto como chocolate ao leite na boca.
Escorrego nas palavras como calda de chocolate quente em sorvete de baunilha.
E mesmo me vendo em uma situação sem volta e sem solução, como chocolate amargo, me delicio com a fatídica realidade.












Clique nas imagens para se lambuzar!

; )

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

:: GrandMom


A Morte


A única certeza
Destino irremediável
Indesejada
Inaceitável
Dolorida
Ferida Eterna
Passagem


"É não mais existir.
Ontem você vivia,
Hoje você não mais.... [ ]
É como ver televi...
Então acaba a luz... [ ]
Morrer deixa saudade,
Igual a sair do cinema.
Um gostinho de quero mais
No canto da boca,
Mas os créditos têm que passar.
Lembranças de risada e choro
Só lembranças.
Porque você não mais... [ ]
Pois sim,
Morrer é não mais... [ ]

AUTOR: GURY






Por isso viva tudo que há para viver.
Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da vida...
Perdoe... Sempre!!




"Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós." Desconhecido

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

:: Open Your Eyes, Honey!


Sim, o problema é você!


Se você abrir bem os olhos, quem está ao teu lado sou eu.
Quem você pensa antes de dormir sou eu.

Se você abrir bem os olhos, quem é por você sou eu.
Quem quer que você seja cada vez melhor sou eu.

Se você abrir bem os olhos, quem te faz suspirar sou eu.
Quem te tira do sério sou eu.

Se você abrir bem os olhos, quem te encanta ao andar sou eu.
Quem você fica longos minutos a admirar sou eu.

Se você abrir bem os olhos, quem está apaixonado é você.
Quem amarela, congela, evita, desconversa, omite e dissimula...
É você, meu bem!

Quanto a mim?!
Ah, eu brinco, incito, provoco, desfilo...
Eu até desejo, quero, espero.
Mas é que eu ando sem paciência ultimamente...



Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienen miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da
MIEDO – Lenine



Letra completa da música AQUI.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Neologismo Compulsório




Eu quero começar a esquecer...


Tudo é bem mais fácil quando simplesmente não começa. Ninguém sofre quando o namoro não começa (só assim não termina). Ninguém sofre quando não se envolve (só assim não dói). Acho que na verdade, o melhor mesmo é não começar.

Eu tenho a grande habilidade de tomar as pessoas para mim (lê-se “homens / relacionamento”), então essa história de parar antes e pensar se vale à pena ou não começar, é uma excelente forma de não me machucar. Mas e se isso não for a decisão que meu coração quer tomar? (coração lê-se hormônios, loucura, desejo... Dependendo da fase em que você se encontre, às vezes esses sentimentos se misturam.) Daí trava-se aquela guerra louca entre razão e emoção.

Ah, mas eu não quero aqui bancar a santa. Por que ta aí um negócio que eu não sou. Na minha cabeça percorrem os mais profundos pensamentos que até eu às vezes me assusto (Oo). Mas é que às vezes eu quero me poupar do desgaste. Pra não ter que ver tudo indo pro ralo, às vezes é bom nem começar.

Acho que todos conhecem aquela crônica que alguém muito bem escreveu, que diz que nós procuramos a pessoa errada, não a certa. Deve até ser, já que a pessoa certa sempre faz o que você espera, sempre fala o que deve e sempre é quem você quer que ela seja. A pessoa errada te inquieta, te tira o sono, te faz fazer loucuras, a pessoa errada te tira do status quo que você está e te faz suspirar, chorar, gemer. A pessoa errada te faz enlouquecer. Então deve ser isso, acho que passamos a vida inteira procurando a pessoa certa, e na verdade tentando achar a pessoa errada!

Mas como dói. Ah, como dói a pessoa errada. Ela às vezes nem entra na tua vida, só passa pela janela, mas já te faz doer cada pedacinho. Já me apropriei uma vez das palavras de um certo alguém e faço questão de me apropriar novamente: “nessas horas sinto doer partes do corpo que eu nem sabia que existia”. E é isso mesmo, a pessoa errada me faz faltar o ar da alma, me afogar na ansiedade, é uma coisa sobre-real, se é que essa palavra existe, mas é que a pessoa errada me faz criar palavras novas (risos). A pessoa errada me faz escrever, me faz torcer, me faz até acreditar. Mas machuca, como machuca.

Às vezes me pego agradecendo por não ter começado, por não ter me envolvido (no sentido físico da coisa), mas analisando friamente de frente ao espelho da realidade: a verdade é que eu me envolvi, dei parte de mim e ando com partes dele entranhadas a mim. A verdade é que eu cresci um pouco por ele, aprendi um pouco, lamentei um bocado e nossa, quantos momentos bons, únicos! Será que valeu a pena não ter começado? Talvez não. Pois se era pra sofrer, antes fosse por pecados consumados, não por desejos interrompidos ou proibidos.

Mas isso tudo passa, e o que eu poderei levar disso tudo? Algumas lições, algumas palavras belas, bonitos textos num blog e o que mais? Ah, eu e essa minha necessidade ridícula de só aprender errando! Eu não consigo ficar sem errar, que coisa chata! Mas eu vou me segurando, vou seguindo.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Pétala





Quando você lembrar que esqueceu
Quando você olhar pra trás e perceber que não saiu do canto
Quando você subir, subir e não sair do chão
Quando você só tiver a si mesmo
Quando você for o único que te ouve
Quando você abrir os olhos da alma
Quando você der valor às coisas simples
Quando você se arrepender do que é, do que fez
Quando você admitir que não é tudo aquilo
Quando você entender que admitir incapacidades não te faz menor, porém mais humano
Quando você aprender a chorar
Quando você se perder...

...então me encontrarás

sábado, 2 de agosto de 2008

:: A Casca


PinUp

Cabelo esvoaçante, escova e chapinha recente.
Perfume de flores, suave.
Olhos verdes, grandes, amendoados.
Boca carnuda, levemente rosada.
Crucifixo prata no pescoço, dançando entre os seios delicados.
Blusinha branca cavada, sutiã preto bordado.
Calça jeans apertada de cintura baixa.
Barriguinha aparecendo, pêlos dourados à mostra.
Pernas torneadas, marcadas pelo jeans azul claro.
Sandália alta, pés delicados com unhas vermelhas cor de sangue.
Ela vai passando, todo mundo olhando.
Então vai a guria, menina moça tão linda.
Sorriso belo, beleza estonteante.
À noite em seu quarto, a bela se torna real.
Dispensa aparatos, se desmancha em suas lágrimas.
Chora suas insuficiências, suas impossibilidades.
Anseia morrer, toma pílulas para anestesiar a realidade.
Atriz da sua própria vida.
Lamenta ser quem ainda é.



Nova head. Espero que gostem.