terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

História sem nome (P1)


Estou escrevendo uma historinha e vou publicá-la aqui durante os próximos dias. Espero que vocês gostem e que me sugiram um nome pra ela. A cada dia que eu publicar um trecho serão mais informações que vocês terão pra poder me ajudar a dar um nome legal para a pobre historinha sem nome.

Beijos!
Drêycka




História Sem Nome
Parte 01

“Procuro evitar comparações,
Entre flores e declarações.
Eu tento te esquecer.
A minha vida continua,
Mas é certo que eu seria sempre sua.
Quem pode me entender?
Depois de você,
Os outros são os outros 
E só!”
Leoni

Essa é uma história que aconteceu com uma amiga de uma amiga minha. Ela é assim, como eu: meio sonhadora, meio durona, mas humana. Sofreu um platonismo que dói até hoje. E essa história é sobre eles dois: Sansão e a garota que é amiga de uma amiga minha. É uma relação bem interessante, você vai ver.

Primeiro eu deveria definir platonismo. Platonismo, logicamente, remete ao filósofo Platão. E segundo o Google, o filósofo Platão tinha um conceito de amor puro, separado do apelo sexual e desprovido de paixão. Já segundo o dito popular, amor platônico não passa de uma projeção que uma pessoa faz da outra, que é tão grande e perfeita que não se pode tocá-la. Em outras palavras, viver um platonismo é quando você aceita alguma coisa ou alguém de uma forma tão totalitária e extremista, que você deixa de enxergar os defeitos e problemas daquilo ou daquela pessoa. Daí vem a expressão “Amor Platônico”, que era o que aquela garota sentia pelo Sansão. Pelo menos era o que parecia.

Talvez os dois personagens desta curta história nunca terminarão juntos. Nem no fim da história, nem na eternidade. Na verdade nunca estiveram juntos, em momento nenhum. Talvez nunca tivesse sido um amor platônico de verdade, mas apenas um “causo” desses que a gente escuta no ônibus e fica se perguntando como poderia ter sido se fosse com você. Mas o que importa é que foi algo tão estranho e ao mesmo tempo tão bom, que a tal amiga da minha amiga deixou-me escrever a respeito. A história que você vai ler não é nenhum romance homérico nem muito menos nada parecido com Tistão e Isolda ou Romeu e Julieta. Os pombinhos nunca se tiveram nem nunca se terão. O mais interessante dessa história é conseguir entrar na cabeça doentia dessa menina que conseguiu gravar tão bem na memória momentos esdrúxulos de uma amizade estranha por um colega de faculdade.

É bom deixar claro que nenhum dos dois personagens morre no final. Nenhum deles termina no psicanalista nem muito menos terminam juntos. Eles se conheceram separados e continuam separados até hoje. Pelo menos é assim que estão até este momento que estou escrevendo isso para vocês, caros leitores.

Só peço que vocês não a julguem. Aquela pobre garota de memória seletiva e com um sentimento doentio por um rapaz chamado Sansão. Só tentem entrar na cabeça dela e imaginar como teria sido se fosse com você. Pois poderia não ter sido o Sansão, poderia ter sido você, o Tistão, o João ou o Pedro dali da esquina. Ou poderia não ter sido a amiga da minha amiga, mas sua irmã, sua prima, a Juliana da academia ou até eu (mas não sou, ta?). A história que vocês vão ler pode ter acontecido com qualquer um, e também poderia ter terminado de várias maneiras diferentes. É o que você vai ver agora. Como as possibilidades realmente existem e como o Murphy sempre mete o bedelho e faz com que a possibilidade mais imbecil se concretize.

Boa leitura.


Aldrêycka Albuquerque

Continua...

Um comentário:

Lucio Gury disse...

CURIOSIDADE MIL!!! conta loooogo de uma vez!!!