Te olho nos olhos e você reclama
Que te olho muito profundamente.
Desculpa,
Tudo que vivi foi profundamente...
Eu te ensinei quem sou...
E você foi me tirando...
Os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre,
Não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade...
De me inventar de novo.
Desculpa...se te olho profundamente,
Rente à pele...
A ponto de ver seus ancestrais...
Nos seus traços.
A ponto de ver a estrada...
Muito antes dos seus passos.
Eu não vou separar as minhas vitórias
Dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim;
Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar viva e permanecer
Te olhando profundamente.
Ana Carolina
Dia 08 de Julho de 2007, uma das minhas primeiras postagens. Nela eu coloquei a música FAROL da Isabella Taviani para ilustrar um momento pelo qual eu estava quase que recuperada de um desabor terrível que eu passei. Hoje, esse mesmo Farol volta a acender. Volto a postar esta música. Gritando, doendo! Pois a vida é um conjunto de círculos, um termina, outro começa, às vezes esbarramos nos mesmos círculos do passado.
Hoje o desabor se mostrou mais profundo, mesmo eu hoje sendo mais forte. Mas parece que quanto maior a imunidade, mas dura a doença!
Com vocês, então, os gritos do meu Farol que depois de um ano e cinco meses volta a acender no meu coração.
Mais uma da série "cartas que não te mandei".
"E pasmem! Ficou comprovado que meus leitores têm uma opinião oposta à minha ao que tange o amor."
Bem, com uma maioria esmagadora de 68%, meu público prefere ser amado do que se arriscar a amar. Como disse no outro post: "medo de amar, medo do amor". Eu acho (com todo o respeito) uma resposta um tanto quanto egoísta. Eu mesma, escolhi amar, sem sombra de dúvidas. Sabem porque? Pois eu não conseguiria viver com alguém que me ama tanto, sem eu corresponder à todo esse amor. No final do dia, só sobraria culpa. E a tal culpa é um negocinho que eu não faço questão de ter.
Eu prefiro amar. Me matar. Dane-se se ele não sente o mesmo. Eu dei meu máximo. Eu o amei até o final. Morri de amores. Chorei, implorei. Amei, ao final de tudo, só sobrou meu amor. Quando deitar a cabeça do travesseiro, sentirei o gostinho de "tarefa cumprida". Meio que um "fiz o que pude". Por isso, preferiria morrer de amores, do que assistir alguém que eu não amo me amar.
Pessoal que participou da enquete: muitíssimo obrigada!!
Eu e Paty no avião à caminho de Natal/RN
No Parque das Dunas, onde fica o Centro de Convenções onde ocorreu o Congresso. Quase uma perigrinação, maior ladeira, estava me sentindo em Olinda/PE! Hehehe Não fosse pelas dunas ao fundo, né?
No congresso.
No "Sanduicheira", restaurante de frente ao nosso hotel.
Arco do Sol, na avenida principal.
No domingo, enfim a praia! Com o Morro do Careca ao fundo.
Depois, pscina e mordomia pois ninguém é de ferro!
Saindo de Natal/RN --> Chegando em Recife/PE
É... Foi muito bom!!
Eu sempre imaginei como realmente teria sido a homérica relação entre Sansão e Dalila. Não o pecado relatado na Bíblia, mas a paixão, a loucura, a sedução que só eles saberiam explicar.
Sansão amar tanto uma mulher que por ela abriu mão de seu poder. Quem sabe a assistiu cortar seu cabelo, mecha por mecha, fingindo dormir, só para se convencer de que ela iria cortar mesmo.
Dalila, talvez uma mulher que usada pelos inimigos de Sansão só para seduzi-lo e cortar-lhe os cabelos. Mas ela não contava em se apaixonar por ele. Mas agora já era tarde, ou cortava as madeichas ou perdia o pescoço.
Talvez uma conversa à luz de uma chama modesta, Dalila explica o que deveria fazer, conta que se apaixonou, mas que poderia morrer... Sansão diz que por ela perderia até sua salvação, e com esta sua força. Mas Dalila seria seu "mais doce pecado". A mulher, mesmo triste, corta cada mecha, derrama as lágrimas mais doloridas.
Sem cabelos, sem forças. Sansão não conseguiu destruir as colunas, as muralhas, nada que o separava de Dalila. Talvez nem os cabelos ajudassem, eles não conseguiram terminar juntos. Sansão cego e escravo. Dalila não se sabe. Se eles terminaram seus dias ainda se amando, ninguém sabe. Se eles se perdoaram, ninguém sabe.
Sansão e Dalila: um amor inexplicável.
Samson - Regina Spektor
Você é o meu mais doce pecado
Eu te amei primeiro, Eu te amei primeiro
Sob as folhas de papel jaz minha verdade
Preciso ir, preciso ir
Seu cabelo estava longo quando nos conhecemos
Sansão voltou para cama
Nao restou muito cabelo em sua cabeça
Comeu um pedaço de pão amanhecido e veio direto para a cama
E os livros de história se esqueceram de nós,
E a Bíblia não nos mencionou, nem sequer uma vez
Você é o meu mais doce pecado
Eu te amei primeiro, Eu te amei primeiro
Sob as estrelas que caiam sobre nossas cabeças
Mas elas são só antigas luzes
Seu cabelo estava longo quando nos conhecemos
Sansão veio à minha cama
Disse-me que meu cabelo era vermelho
Disse-me que eu era linda e veio à minha cama
Oh eu mesma cortei seu cabelo uma noite
Um par de tesouras cegas sob uma luz amarela
E me disse que havia feito tudo certo
E me beijou até o amanhecer, amanhecer
E me beijou até o amanhecer
Sansão voltou para cama
Nao restou muito cabelo em sua cabeça
Comeu um pedaço de pão amanhecido, e veio direto para a cama
Oh, nós não conseguiamos derrubar as colunas
Yeah nós nao conseguimos destruir uma sequer
E os livros de história se esqueceram de nós
E a bíblia não nos mencionou, nem sequer uma vez
Você é o meu mais doce pecado
Te amei primeiro
É, a música fala do típico "pé atrás". À esse respeito, faço minha as palavras da Isabella Taviani: "NÃO VOU ME PRECAVER, EU QUERO É MERGULHAR"