terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Feliz Ano Novo!

Em 2008 eu...
...arrematei amizades maravilhosas;
...conheci uma pessoa incrível;
...superei velhas dores de cotovelo;
...tirei minhas primeiras férias no trabalho;
...recebi uma promoção mais recusei;
...me dediquei à faculdade;
...fiz minha monografia, apresentei e tirei 10;
...andei de avião pela primeira vez;
...fui para um congresso em Natal/RN e foi ótimo;
...comprei ingressos para um show de Lenine e não fui;
...aprendi que o amor é lindo, mas é de vidro;
...aprendi que não devo me preocupar com nada;
...comecei a me preocupar com rugas;
...fiz 21 anos;
...quase me desesperei;
...renovei todas as minhas esperanças;
...me desapontei;
...me surpreendi;
...não fui correspondida;
...não correspondi;
...corri;
...cansei;
...mas aí lembrei;
...lá vem um ano novinho em folha;
...então...
Ânimo!!!!!!




Que 2009 seja surpreendente!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal



Neste Natal, te desejo...


Que você não troque Jesus Cristo por Papai Noel.

Que você ore pelos que não têm nada e pelos que perderam tudo!

Que na hora da ceia, seja justo e compartilhe com os necessitados.

Que não troque o brilho das lindas embalagens dos presentes, pela maior dádiva que já recebemos: nossa salvação em Cristo Jesus.



Espero que seu Natal seja abençoado!!!!


Selo dado de presente pelo Gury
Regras: AQUI.
Repasso para: todos os meus amigos!! hehehee
Gury: Beijo, me liga! hehehehe

domingo, 21 de dezembro de 2008

Miss U



Me surpreendi com você. Não esperava a delicadeza, a maturidade nem a sutileza que você mostrou. Pior pra mim, que fico ainda mais nas tuas mãos...

O que farei sem você? O que farei sem mais te ver por acaso? Sem você por perto tudo vai ficar mais difícil. Como uma prova pro nosso sentimento. Tudo o que tiver de ser, vai ser agora, quando estivermos longe. Se o que sentirmos for verdadeiro, não esqueceremos um do outro.

Não te ter por perto me dá medo. Será que você vai me esquecer? Será que você vai esquecer da minha risada? Do som da minha voz? Das minhas piadas? Do meu andar que tanto te encanta? Até do meu corpo que tanto te chamou a atenção? Será que sem eu por perto você não vai esquecer o que eu sinto? Será que você vai esquecer do brilho dos meus olhos ao te ver? Das piadas de duplo sentido que só nós entendíamos?

Por que tudo passa? Por que pessoas se perdem? Por que nossos caminhos são por acaso colocados em conjunto e de forma brusca separados?

Será que eu vou esquecer do teu cheiro doce? Da tua gargalhada estonteante? Do brilho dos teus olhos castanhos? Do pingo de água escorrendo pelo fio do teu cabelo? Das tuas costas largas se destacando da multidão? Do teu andar superior, meio descontraído? Será que com o tempo eu vou esquecer das nossas conversas? Das nossas piadas? Será que vou esquecer do teu toque? Será que eu vou esquecer de você? Será que eu nunca mais poderei apreciar teu sorriso largo, farto, lindo, branco, brilhante?
Será que o mundo está girando da mesma forma pra mim e pra você? Será que você está disposto a apostar, como eu estou? Será que eu tenho que fazer mais alguma coisa, ou só esperar?

Não agüento mais a angústia de te esperar! Mas continuarei vivendo, a espera que nossos destinos mais uma vez se cruzem, e dessa vez, não desperdicemos tal oportunidade de sermos feliz.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Final com gosto de começo




Sabe? Andei pensando na vida. Tanta coisa aconteceu este final de ano, que ainda estou atordoada.


Me tornei administradora. Apresentei minha monografia e ela foi apreciada demais pela banca, recebendo um lindo 10! O que me fez ficar feliz da vida. Mas aí vem a dor de cabeça. Pra onde eu vou agora? Preciso de dinheiro pra pós-graduação. Preciso de oportunidade pra crescer na minha vida profissional. É, 2008 foi um ano de preparação. Um ano “incubadora” para um novo tempo.


No amor eu me rendi. Me expus. Falei tudo o que sentia. Dei a cara a tapa. 2008 se mostrou um ano de por os pingos nos “is”. Pois depois de ter falado tudo, eu tenho mais é que esperar mesmo...


E é assim que 2008 vai terminando. Deixando tudo pra 2009. Preguiçoso, não? Nada ficou arrematado. Tudo ficou pro próximo ano.

Esse ainda não é o post do final do ano. Só um pensamento que me passou.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Me prende em tuas pernas...



A FESTA - Maria Rita




Já falei tantas vezes
Do verde nos teus olhos
Todos os sentimentos me tocam a alma
Alegria ou tristeza
Se espalhando no campo, no canto, no gesto
No sonho, na vida
Mas agora é o balanço
Essa dança nos toma
Esse som nos abraça, meu amor (você tem a mim)

O teu corpo moreno
Vai abrindo caminhos
Acelera meu peito,
Nem acredito no sonho que vejo
E seguimos dançando
Um balanço malandro
E tudo rodando
Parece que o mundo foi feito prá nós
Nesse som que nos toca

Me abraça, me aperta
Me prende em tuas pernas
Me prende, me força, me roda, me encanta

Me enfeita num beijo


Pôr do sol e aurora
Norte, sul, leste, oeste
Lua, nuvens, estrelas
A banda toca
Parece magia
E é pura beleza
E essa música sente
E parece que a gente
Se enrola, corrente
E tão de repente você tem a mim


Maria Rita - A festa




Desculpem pela ausência de poesias, de relatos, contos. Mas ando em dias que a arte se restringe à musica. A poesia se restringe às letras das músicas, às batidas...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Tipo "Cara Valente"




"Esse humor

É coisa de um rapaz

Que sem ter proteção

Foi se esconder atrás

Da cara de vilão

Então, não faz assim rapaz

Não bota esse cartaz

A gente não cai não.."
Maria Rita




Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!

Essa cara amarrada

É só!
Um jeito de viver na pior

Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!

Essa cara amarrada

É só!
Um jeito de viver

Nesse mundo de mágoas...



Alguém conhece algum cara que veste essa carapuça? Quer parcer auto-suficiente, sem sentimentos, independente. Mas na verdade, lá dentro ele é tão volúvel quanto qualquer um de nós. Muitas vezes o coração destes é ainda mais sensível que o nossos Esta é uma estratégia de proteção. Como quem constrói um muro ao redor do seu mundo, temendo algum ataque, temendo algum desastre. Não sabe ele que o mais aterrorizante de todos, a quem ele mais deve temer, é ele próprio. Ele e sua cautela excessiva, ele e seu medo infantil. Medo de se apaixonar, de amar, de mergulhar, se arriscar... Arriscar viver os melhores momentos de sua vida.
Ah, eu conheço um cara assim. Mas fracassei ao tentar resgatá-lo de dentro de si. Fracassei ao tentar pular o muro e ir lá buscar ele. Continuo do outro lado da cerca, do outro lado do arame farpado e da cerca elétrica que ele se impôs.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Amo mesmo...



QUEM DE NÓS DOIS - Ana Carolina


Eu e você
Não é assim tão complicado
Não é difícil perceber

Quem de nós dois

Vai dizer que é impossível

O amor acontecer

Se eu disser que já nem sinto nada

Que a estrada sem você é mais segura

Eu sei você vai rir da minha cara

Eu já conheço o teu sorriso, leio teu olhar

Teu sorriso é só disfarce

E eu já nem preciso

Sinto dizer

Que amo mesmo, tá ruim pra disfarçar

Entre nós dois

Não cabe mais nenhum segredo

Além do que já combinamos
Não vão das coisas que a gente disse

Não cabe mais sermos somente amigos

E quando eu falo que eu já nem quero
A frase fica pelo avesso

Meio na contramão

E quando finjo que esqueço
Eu não esqueci nada

E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais

Éeh, éeh, éeh
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro

E faço das lembranças um lugar seguro

Não é que eu queira reviver nenhum passado

Nem revirar um sentimento revirado

Mas toda vez que eu procuro uma saída

Acabo entrando sem querer na tua vida

Eu procurei qualquer desculpa
pra não te encarar
Pra não dizer de novo e sempre a mesma coisa

Falar só por falar

Que eu já não tô nem aí pra essa conversa

Que a história de nós dois não me interessa

Se eu tento esconder meias verdades

Você conhece o meu sorriso

Leu no meu olhar
Meu sorriso é só disfarce

Por que eu já nem preciso

E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
Éeh, éeh, éeh
E te perder de vista assim é ruim demais

E é por isso que atravesso o teu futuro

E faço das lembranças um lugar seguro

Não é que eu queira reviver nenhum passado

Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída

Acabo entrando sem querer na tua vida





Te amo mesmo, tá cada vez pior pra disfarçar!!

sábado, 6 de dezembro de 2008

Eu não sei parar de te olhar

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Te olho nos olhos e você reclama
Que te olho muito profundamente.

Desculpa,
Tudo que vivi foi profundamente...
Eu te ensinei quem sou...
E você foi me tirando...
Os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.

Eu que sempre fui livre,
Não importava o que os outros dissessem.

Até onde posso ir para te resgatar?

Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade...
De me inventar de novo.

Desculpa...se te olho profundamente,
Rente à pele...
A ponto de ver seus ancestrais...
Nos seus traços.

A ponto de ver a estrada...
Muito antes dos seus passos.

Eu não vou separar as minhas vitórias
Dos meus fracassos!

Eu não vou renunciar a mim;

Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, sujo, livre, quente.

Eu quero estar viva e permanecer
Te olhando profundamente.


Ana Carolina



 Ana Carolina - É isso aí ao vivo



quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

:: Eu me perdi no teu olhar, que cilada!

Dia 08 de Julho de 2007, uma das minhas primeiras postagens. Nela eu coloquei a música FAROL da Isabella Taviani para ilustrar um momento pelo qual eu estava quase que recuperada de um desabor terrível que eu passei. Hoje, esse mesmo Farol volta a acender. Volto a postar esta música. Gritando, doendo! Pois a vida é um conjunto de círculos, um termina, outro começa, às vezes esbarramos nos mesmos círculos do passado.

Hoje o desabor se mostrou mais profundo, mesmo eu hoje sendo mais forte. Mas parece que quanto maior a imunidade, mas dura a doença!

Com vocês, então, os gritos do meu Farol que depois de um ano e cinco meses volta a acender no meu coração.



FAROL
Isabella Taviani
Cale a boca!
Não fale nada mais agora
Pois o silêncio expressa mais que as tuas frases tortas
Cale a boca!
Agora é tarde eu tranco a porta
Vou me embora dessa vida louca sem demora
Eu me matei por não saber me viver
E vencer a luta contra esse amor de mentira (que mentira)!
Eu me perdi no teu olhar
Ah, que cilada
E hoje a minha dor
É um farol que nunca apaga
Cale a boca, eu ordeno!
Eu já não tenho medo
Pois hoje possuo antídoto pro teu veneno
Cale a boca!
Não me venha com essa história sonsa
Em você sempre me falta alguma coisa
Eu me matei por não saber me viver
E vencer a luta contra esse amor de mentira (que mentira)!
Eu me perdi no teu olhar
Ah, que cilada
E hoje a minha dor
É um farol que nunca apaga
Cale essa tua boca rasa!
De onde nunca sai nada que me valha
Cale a boca de qualquer maneira
Deixa ela costurada
Só assim eu não tenho que ouvir o seu: "nada"
Eu me matei por não saber me viver
E vencer a luta contra esse amor de mentira (que mentira)!
Eu me perdi no teu olhar
Ah, que cilada
E hoje a minha dor
É um farol que nunca apaga
Apaga apaga

sábado, 29 de novembro de 2008

INTERMINÁVEIS


Turbilhão de bolhas de sabão
Feitas com o sal das minhas lágrimas

Sonhos que se perdaram
Nas incapacidades estampadas em minha retina


Poesias mal sentidas
Dores mal recitadas

Palavras ditas no universo
Beleza rara inspirada na vida
Cabelos, bocas e verdades
Cheiros, calores e saliva

Só falta você me dizer que ama
Só falta você me dizer que sente falta

Pontos de interrogação
Reticiências não terminadas

Papel amassado no fundo da bolsa
Promessas de dizer, de contar
O medo de se expor

Admitir que passou
Que não deu
Que acabou

Doeu cada pedaço
Desmanchar os sonhos que demoraram tanto para se tornarem...
Mereceu cada momento pensado
Valeu a pena sofrer cada lágrima desperdiçada por você

Por que apesar da realidade ser outra
Apesar do amor não existir
Apesar de não podermos
Valeu a pena te ter por perto durante...

...intermináveis...


sexta-feira, 28 de novembro de 2008

:: Do velho diário

O tempo vai passar você vai ver
Então por que já não saber de vez
Você está tão longe de entender
O que eu falo bem diante de você
(...)
Talvez eu siga sem você daqui pra frente
A vida tem caminhos muito desiguais
Disseram que você só fala em mim
Agora veja como a gente foi ficar
(...)
Não mandei você ir embora
Nem falei que podia me esquecer
Vou sorrir pra tristeza agora
Vou viver os meus dias sem você
Só fala em mim - Ana Carolina

Mais uma da série "cartas que não te mandei".
Espero que curtam.


Toda a verdade

Talvez essas palavras apenas sirvam como massagem para seu ego, pois talvez elas de nada valham pra você.
Talvez essas palavras entrem num ouvido seu, e saia pelo outro. Depois fiquem perdidas no espaço.
Talvez você passe a eternidade tentando entendê-las sem nunca conseguir.
Ou apenas você as guarde para si. Que seja.
Eu queria que você soubesse de algumas coisas.

Eu queria te dizer que desde o primeiro dia que te vi até o dia de hoje eu tenho te “decorado”. Tenho te guardado de pedaço em pedaço dentro de mim.
E foi assim, meio que inconseqüentemente que eu me peguei pensando em você. Dia a após dia.
Me peguei te admirando. Me descobri admiradora. Admiradora do teu sorriso, da tua gargalhada, do teu jeito de andar, do teu jeito de reunir as palavras numa frase.
Comecei a adorar teu papo, tuas piadas fora de hora, tua intelectualidade sexy, teu jeito “feudo” de ser. Comecei a me importar com você.

Daí, quando eu percebi, tinha tirado o pé do freio e estava a descambar por uma ladeira que eu ainda nem sei onde vai dar. Foi aí que as brincadeiras começaram a dar lugar a sentimentos.
E eu me encontrei numa enrascada daquelas. Pois você pode ser tudo, menos fácil – você é complicado, e como!

E para “descobrir você”, eu fiz leitura corporal, análise das conversas, medi até as palavras... tudo! Nada te denunciava. Exceto o olhar.
Tudo em você me dizia para eu meter o pé no freio. Sair dessa praia que não era pra mim. Mas tinha o bendito olhar que me fazia pensar várias vezes no assunto.

Já te falei do teu olhar uma outra vez. Ele destoa do resto. Ele fala mais, pensa mais, pede mais. Talvez eu esteja vendo tudo errado. Talvez teu olhar simplesmente me enganou. Mas eu tinha que ir até o “fundo do pote”, como diria o Jabor.

Então estou aqui, escancarando a verdade. Pronta para falar tudo ou apenas pronta para levar um “fora” homérico, mas tentando ser o mais clara possível com você e apelando que você também seja comigo.
Pois a verdade é que eu te desejo, sim. Quero você, sim. Mas antes de tudo te admiro como pessoa, como “entidade” que és, você me encanta.
Além de apostas, além de conversas atrevidas, além de “discursos indecentes” como diria uma música... Além de tudo isso, resta algo que ainda não identifiquei o que é. Mas quero ter muita certeza antes de sufocá-la.

Pode soar brega, romântico, cor de rosa, ou sei lá mais o quê. Mas quem um dia nunca se expôs dessa forma, não é mesmo? O que nos destinguiria das máquinas se não fosse essa disposição em se permitir ser ridículo, se permitir errar, burlar, ir além?
Sei dos fatos. Sei que isso é mais complicado do que parece. Mas veja o meu lado, eu não poderia ir embora sem fechar esse ciclo. Sem por um ponto final consciente. Não preciso de mais um “e se” na minha vida.
Preciso no final do dia suspirar e dizer “fiz o que pude” e ir em frente.

Talvez a conversa não faça florescer nada, mas com um pouco de sorte, talvez eu consiga jogar uma semente aí em você.
Então, por favor. Se você tem dúvidas, fique a vontade para expô-las. Mas no final, coloque um ponto final sem direito a questionamentos da minha parte. Seja claro. Juro que vou embora bem “mais leve”.

Mas se você também está confuso, só te dou um conselho: mergulhe.

13/11/2008
Se um dia você tiver curiosidade de saber o que tanto eu quis te dizer, o que tanto eu precisava te contar, a conversa que eu tanto insisti em ter: Sirva-se. Ela está bem aí, entregue de bandeja. Essas palavras terminaram no fundo da minha bolsa durante dias! Uma hora resolvi perdê-las no espaço - bem aqui, no meu espaço, no meu mundo de infinito particular.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

...do riso fez-se o pranto...




Soneto de Separação - Vinicius de Moraes



De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.


De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama


De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.


Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.


Meu aníver foi domingo, dia 23/11. Foi um fiasco. Está tudo se toranando um fiasco. Pára o mundo! Eu quero descer!!

sábado, 22 de novembro de 2008

Imerso em um devaneio cor de abóbora


Essa história já começou bem AQUI.
Já foi
ASSIM.


E continua assim...


Ele estaciona o carro e respira fundo. Ela coloca a alça da bolsa delicadamente nos ombros e se põe a sair do veículo, tristemente. Ele interrompe:

- Peraí! Não tem que ser assim.

- Realmente, mas parece que é o que vai ser. Preciso ir... E ela beija docemente os lábios do rapaz, como quem sela uma carta que nunca mais voltará as suas mãos.

Ele segura a mão dela, enquanto olha dentro daqueles olhos grandes, brilhantes. Sem palavras, sem promessas, sem mágoas. Ele só admira aqueles olhos, só se comunica com eles. Mas parece covarde, não se arrisca a falar, não se arrisca a pedir.

Ela aguarda explicações, palavras belas, um beijo talvez, uma promessa de se verem no final de semana... Ela suspira. Sai do carro tão rápido, que ele só sente o perfume dela no ar e o som dos seus passos pelo asfalto. Ele continua no carro. Continua. Continua. Estático. Pára um instante, olha pelo retrovisor a silhueta daquela moça se desfazer na escuridão da noite. Ele enfim resolve.

Ela desce do carro arrasada. Um sentimento de perda, mas ao mesmo tempo o culpa por tanta covardia. Enquanto vai pensando, deixa escorrer algumas lágrimas salgadas e negras de tanta tristeza. Triste, a alma chora. Ela por um momento consegue escutar o som das lágrimas desligando. Até atentar para o fato de que ainda não escutou o carro do rapaz dar partida e ir embora dali. Mas ela se recusa a olhar pra trás. Levanta a cabeça, respira fundo, enxuga as lágrimas apressadas e continua a andar. Ela quase que se perde na escuridão. Ela então escuta um barulho.


FINAL 01 (cor de rosa)

Ele sai do carro e grita pela moça já distante. Teme que ela não o escute.
*
Ela pode jurar ter escutado ele gritando seu nome, mas não está muito certa. Não quer arriscar olhar pra trás e demonstrar sua fraqueza exposta ali em lágrimas. Continua andando.
*
Ele corre desesperado. Ela o escuta e para sem saber se deveria voltar ou não. Não demora muito, ela a alcança, puxa-a pra perto de si. Eis que o rapaz a abraça de uma forma tão singela e apaixonada que ela continua a chorar, agora copiosamente. Ela não se importa em demonstrar sua fraqueza, contanto que consiga extravasar o que está sentindo.

Ele olha dentro dos olhos dela e dispara:

- Eu estou louco por você. Você me ensinou esse sentimento louco que me tomou por completo, não consigo nem falar direito. Eu, eu... Eu acho que te amo.

Ela continua a chorar, mas arremata:

- Então vá embora e viva isso. Você tem muito o que fazer.

Ela então se vira e vai embora. A moça de olhos grandes e brilhantes, aquela apaixonada desvairada, em um lapso de consciência e sensatez, lembrou da terceira pessoa envolvida nessa trama. Em respeito a ela, se retirou.

“Agora é a vez dele.” Pensou a moça sorrindo.




FINAL 02 (cor de abóbora)

Ela escutou um barulho. “Deve ser ele, tem que ser ele!” Repetia ela como um mantra, desejando que ele corresse ao seu encontro.
*
Ele respira fundo. Liga o carro e vai embora. Fica olhando para o espelhinho do retrovisor. “Lá se vai uma felicidade” Pensa ele pouco tristonho. Liga o rádio numa estação qualquer e fala em voz alta e forte pra si mesmo:
- “Pois me deixe com a minha felicidade atual, ela é menos complicada. De trabalho estou cheio! Cheio!”
Sentiu o som hipócrita da sua própria voz. No mesmo instante, uma música conhecida no rádio.

“Meus olhos te viram triste, olhando pro infinito, tentando ouvir o som do próprio grito.” – Vanderlee (Esperando Aviões)

Ele lembra da moça das palavras em poesia. Desliga o rádio e se desliga do mundo. Ele se recusa a perder a cabeça por alguém. Ninguém pode valer a pena.



E aí? Qual final vocês escolhem?

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O perdido espaço do universo




O Silêncio das Estrelas

Lenine


Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal
E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim
Ver que toda essa procura não tem fim
E o que é que eu procuro afinal?
Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais, de mais...
Afinal, como estrelas que brilham em paz, em paz...
Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal
Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais...



Sabe quando se respira fundo, os pulmões incham, mas não sentimos o ar entrando por eles? Parece que entram espinhos, falta o sopro da vida.

Sabe quando se deita na cama e a cabeça continua a mil? Você foge de determinados pensamentos, de determinadas pessoas, de determinados momentos. Mas eles te perseguem até você pegar no sono.

Sabe quando você escuta uma música, qualquer música, e ela sempre fala alguma coisa pra você, sobre vocês ou sobre a dor que te entristece? Quando as batidas da música se juntam as batidas já desordenadas do coração.

Sabe quando os olhos te pregam peças? Você insiste em que não está vendo direito, não admite assistir aquele cenário.

Sabe quando os olhares já não se seguram. Se olham, se amam e se beijam. Os olhares, os únicos a não se privarem do fatídico destino.

Sabe quando tudo conspira, tudo indica que você não deve continuar, mas você insiste? Você não tem garantias, muito menos certezas. Mas continua, persiste.

Sabe quando você é a única que se entende? Quando todo o mundo parece ter perdido o compasso, quando você parece ser a única que tenta andar pra frente. Parece que todo mundo anda em círculos, falam bobagens. É irritante.

Sabe quando tomam conta dos seus pensamentos? Quando você já não tem controle sobre ele, quando você só pensa, só fala e só escreve sobre uma determinada coisa, um determinado ser.

Sabe quando você não tem mais forças? Quando nem as palavras conseguem tomar lugar em frases para terem sentido? O sono nunca é suficiente? A exaustão parece te perseguir?

Sabe quando a sua única companhia são as estrelas? Elas parecem te sorrir compreensão. Elas parecem te entender.

Sabe quando você se vê a todo o momento filosofando sobre sua existência, sobre a utopia do amor, sobre o amor, sobre a vida?

Sabe quando você começa a ir em busca de mais? De mais de você, de vocês, do mundo, da existência... até de Deus! Você vai em busca de mais vida, de mais amor, de mais compreensão, de mais paciência.

Sabe quando você escreve palavras ao vento? Joga sentimentos no perdido espaço do universo.

Sabe quando você começa a incorporar o silêncio das estrelas?


É assim que eu me sinto hoje.




Fase difícil. : o

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Entregar os pontos




Desalento
Vinícius De Moraes



Sim, vai e diz
Diz assim
Que eu chorei
Que eu morri
De arrependimento
Que o meu desalento
Já não tem mais fim

Vai e diz
Diz assim
Como sou
Infeliz
No meu descaminho
Diz que estou sozinho
E sem saber de mim

Diz que eu estive por pouco
Diz a ela que estou louco
Pra perdoar
Que seja lá como for
Por amor
Por favor
É pra ela voltar

Sim, vai e diz
Diz assim
Que eu rodei
Que eu bebi
Que eu caí
Que eu não sei
Que eu só sei
Que cansei, enfim
Dos meus desencontros
Corre e diz a ela
Que eu entrego os pontos



Entreguei os pontos. Cheguei ao topo da paciência. Parei pra pensar mais em mim. Está decidido: falarei. Tudo. De como começou até como deverá terminar. E isso não será um pedido de clemência, só uma carta de despedida. Prestação de contas. Você tinha que saber. Eu não poderia ser egoísta ao ponto de ir embora guardando comigo tanto sentimento. Toma que é teu. Leva, joga fora, desperdiça. Faça o que quiser. Não mais o quero. Não mais me faz bem. Vai, que sem você por perto tudo é mais fácil. Sem ver teu rosto é mais fácil te esquecer. Vai, que com o tempo eu supero. E depois, quando tudo passar, "tudo não passou de uma piada". E sorriremos. Sorriso amarelo, lembrando do fundo de verdade da piada. Covardia que fez passar entre os dedos o amor, o bem, a felicidade. Igual à areia na palma da mão. Quanto mais se aperta, mas ela se esvai por entre as frestas dos dedos.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Resultado da Enquete

O Medo de Amar (o resultado)

"E pasmem! Ficou comprovado que meus leitores têm uma opinião oposta à minha ao que tange o amor."

Eis que fiz uma enquete questionando: "Em um relacionamento hipotético onde não exista reciprocidade, o que você preferiria? Amar ou Ser Amado?" Pergunta esta que rendeu magníficos 22 (vinte e dois) votos! (iupiii) Mas eu achei bem engraçado o resultado. Vamos para o gráfico:







Bem, com uma maioria esmagadora de 68%, meu público prefere ser amado do que se arriscar a amar. Como disse no outro post: "medo de amar, medo do amor". Eu acho (com todo o respeito) uma resposta um tanto quanto egoísta. Eu mesma, escolhi amar, sem sombra de dúvidas. Sabem porque? Pois eu não conseguiria viver com alguém que me ama tanto, sem eu corresponder à todo esse amor. No final do dia, só sobraria culpa. E a tal culpa é um negocinho que eu não faço questão de ter.

Eu prefiro amar. Me matar. Dane-se se ele não sente o mesmo. Eu dei meu máximo. Eu o amei até o final. Morri de amores. Chorei, implorei. Amei, ao final de tudo, só sobrou meu amor. Quando deitar a cabeça do travesseiro, sentirei o gostinho de "tarefa cumprida". Meio que um "fiz o que pude". Por isso, preferiria morrer de amores, do que assistir alguém que eu não amo me amar.


Pessoal que participou da enquete: muitíssimo obrigada!!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Homem Fast-Food e outras subespécies.






Homem fast-food é a nova moda. É aquele que pede a garota pelo número (nem usa o nome dela), pega, come e vai embora. Tudo em até no máximo 15 minutos. Este é um dos piores tipos de cafajestes, (ao meu ver, é o pior) pois é acomodado, não tem paciência de “trabalhar uma situação”, de ir atrás, nem tenta enganar a pobre donzela. Ele vê se é fácil, se não precisar de muito esforço, ele pega. Se der um trabalhinho, ele passa pra outra. E isso não é o pior, pior mesmo é saber que ele sempre encontra uma garota BigMac, uma garota McQuarteirão... Sempre tem mulher que se dispõe a isso. Essa é a dura realidade.

Não é querendo tirar a culpa das costas do tal, mas tenho certeza que se não houvesse “oferta” de mulheres sanduiches, duvido que existisse tanto homem fast-food por aí cheio de “demanda” a oferecer. As mulheres estão sendo boa parte do motivo dos homens estarem tão machistas e comodistas nos últimos tempos. Isso é triste.

Os homens fast-food são ainda mais asquerosos que os homens “mascarados”, os dito “hipócritas” do post anterior. Isso porque os Fast-Food deixam claro as suas podres intenções, ele não pretende te enganar, ele quer te “traçar” e pronto, que fique bem claro. E ainda vem com o típico argumento “eu sempre fui claro, nunca menti pra você”. É, realmente. Isso é tão revoltante que excede a definição de machismo, acho que chega a beirar a canalhice, a depravação... sei lá mais o quê.




Meninas, por favor, participem da campanha de extermínio à essa raça.
“Nós temos a força!” hehehehe

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Medo de amar, medo do amor.




Hoje eu não vou falar nada. Não comentarei nada. Quem vai expor as idéias aqui são vocês, meus caros leitores. Eu lanço a problemática, vocês dissertam! Eis o problema:


Excluindo-se as reciprocidades, o que você preferiria:


a) Um relacionamento onde você ame.

b) Um relacionamento onde você é amado.


Aqui é um caso hipotético, não existe a possibilidade de reciprocidade. Na verdade, pensando direitinho, acho que em todo o relacionamento a balança sempre pende prum lado. Não acho que haja um equilíbrio pleno. Mas... Isso é outra história.


Quero mesmo é saber de vocês! A enquete está criada e estará aberta até próxima segunda-feira (17/11). Comente para dar uma opinião mais completa. Após a conclusão da enquete, irei expor o meu posicionamento sobre o assunto. Participem!!!



Beijo a todos!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

A "Hipocrisia" e o "Não" (Post GG)




A hipocrisia cresce cada vez mais no coração das pessoas. Ela chega a patamares tão altos, que priva a felicidade, a paz e até o amor de percorrerem seu caminho.

Não acredito em destinos pré-escritos, nem muito menos destinos já prontos, como uma conseqüência irremediável, a vida assim não teria a mínima graça. Seria como a história do bicho papão, ou corre e ele pega, ou fica e ele come. Não, acho que a vida tem muito mais mistério do que essa história da carochinha.

A verdade é que eu acho que o amor só cresce onde permitimos. Pode ser sua “alma gêmea”, seu “príncipe encantado”, ou apenas um carinha gente boa. Se você não se permitir, o amor não chega... Como diz a linda música da Zélia Duncan, “se você não se distrai o amor não chega, a sua música não toca, o elevador não chega, o tempo não passa...” É bem isso mesmo. Só que uma das razões para que o amor não venha é a hipocrisia. É dela que eu quero dissertar hoje (pelo menos essa é a intenção).

Quem é hipócrita, quem é extremamente hipócrita, diz que não gosta, mesmo amando. Diz que ama, mesmo detestando. Diz que está em outra, mesmo estando morrendo de amores... O dito hipócrita não se permite viver o que sente. Ele pondera demais os fatos, usa muito a razão, e prefere dar prioridade a “o que isso vai significar para o outro”, “o que isso vai trazer de conseqüência para mim”, “que proveito eu vou tomar” e até “se isso vai me tirar algum controle”. Isso é mesquinho, é triste, é pobre. E pobre aqui, não é no sentido monetário/fincanceiro, mas pobre de caráter, de humanização, de alma... Hipócrita é um medroso, ele teme perder o controle da situação. Mas amar é justamente perder as rédeas da vida! É navegar sem bussúla. Amar é viver o improvável, e se aventurar no desconhecido.

Quem ama tem que mergulhar. Tem que abrir mão, tem que arriscar. Tem que apostar no desconhecido, tem que torcer o braço em certos momentos. Tem que calar muitas vezes, tem que apoiar a todo tempo. Tem que respeitar. Mas antes de tudo isso, a pessoa tem que se permitir amar. E amar não é se acomodar, amor não é conveniente, amor não é mesmice. Amar não é água morna, amar não é só ter pra quem ligar. Amar não é andar de mãos dadas, como dizia os Beatles. Amar é muito mais que isso!

Se permitir amar é dar um basta no presente e apostar todas as peças em uma pessoa que se quer. É acreditar que um dia todo aquele tesão, toda aquela paixão, vai passar. Mas até lá vocês terão cultivado um amor tão profundo, que por si só irá se renovar. Aí então você vai perceber o quanto era cego, que amar não era nada daquilo que você imaginava. Você vai perceber que amar está nas coisas mais simples e corriqueiras. É se encantar pelo jeito desajeitado dela, é aceitar o jeito durão dele e principalmente, ter a plena certeza que apesar de todos os seus defeitos, ele te ama e te respeita por quem você é. Uma hora você pára e percebe que amar é se apaixonar pela essência, não pelo rótulo. Vai perceber que mesmo com o significado pejorativo da paixão, é ela que dá o tempero extra ao amor, e se estes dois viverem concomitantemente, um suprirá as dificuldades do outro e o amor se renovará a cada dia.

Hipocrisia corrói qualquer sentimento. Não se prive. Se permita amar, apaixonar-se, perder-se, machucar-se... É normal. Se privar traz seqüelas terríveis. Se privar endurece o coração, machuca a alma e ainda te deixa com um gostinho de “falta” no final do dia. Seja forte, mesmo não tendo muita certeza disso. Dê a cara à tapa, escute um, dois, três, vinte “NÃOs”. Uma hora você escutará um SIM. Escutar um não é melhor do que viver com a possibilidade de um talvez. Escutar um não te resguarda de pensamentos mil, te resguarda de inúmeros “e se”. Eu já escutei não de todas as formas: escrito com letras tortas, digitados em papel A4, pelo telefone, pelo msn, ao vivo e a cores, por correspondentes e até em outras línguas. Isso só me fez mais tranqüila a esse respeito. Hoje quando escuto um não, eu suspiro: “Ufa! Passou. Vamos pra próxima.” Pois a vida continua. Mesmo depois de um não, ela continua.

Não seja hipócrita! Não minta pra si mesmo, muito menos para outra pessoa. Se você gosta, grite, cante, seja brega! Arrisque, seja bobo, telefone de madrugada, saia de qualquer jeito e vá ao encontro dela. Fale sem pensar, e pense sem pudores. Vá até o final. Vá até levar um não, ou até conseguir um sim. Tente fechar o ciclo.

Mas se não gosta, diga. Avise, não ignore. Seja claro. Pois no momento que você é justo com os outros, os outros serão com você. E mesmo se isso não ocorrer, continue sendo justo com os corações que você encontrar pela frente, você estará fazendo um bem para o seu próprio. E não esqueça, o mundo dá voltas. Se hoje você machucou alguém, amanhã pode ser você chorando por um coração trucidado. E segundo as minhas observações, o “troco” costuma muitas vezes ser bem pior.

Mas enfim. Existe vida após o NÃO.
E vida muito mais leve!!


** Hoje não tem música para esse texto. Acho que não consegui encontrar nenhuma que cantasse os meus sentimentos (aceito sugestão de playlists). Estou muito feliz, mas triste ao mesmo tempo. Estou me sentindo mais leve, mas um pouco decepcionada talvez. Mas isso é completamente normal. Como já dizia uma amiga, as paixões só mudam de rostos, vem com rótulos diferentes para te confundir. Elas chegam sempre intensas, te atordoam e vão embora. Mas sempre voltam. So... não adianta nada você se perder em uma delas. Sobreviva para poder viver a próxima.

Beijinhos a todos!!!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Natal / RN

Cheguei inteira da minha visita rápida à Natal/RN. Depois de dois dias cansativos de congresso (2º Congresso Brasileiro de Gestão Empresarial), de 08:00h às 18:00h, tive uma trégua no domingo onde consegui ir à praia e à pscina. Volto à Recife/PE com a promessa de voltar à Natal/RN pra curtir mais o lugar. E definitivamente, o Nordeste é tuuuuuuuuudo que há! Vejam as fotos!





Eu e Paty no avião à caminho de Natal/RN







No Parque das Dunas, onde fica o Centro de Convenções onde ocorreu o Congresso. Quase uma perigrinação, maior ladeira, estava me sentindo em Olinda/PE! Hehehe Não fosse pelas dunas ao fundo, né?










No congresso.










No "Sanduicheira", restaurante de frente ao nosso hotel.








No hotel "Atol das Rocas".







Arco do Sol, na avenida principal.










No domingo, enfim a praia! Com o Morro do Careca ao fundo.









Depois, pscina e mordomia pois ninguém é de ferro!










Saindo de Natal/RN --> Chegando em Recife/PE






É... Foi muito bom!!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Sansão

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Eu sempre imaginei como realmente teria sido a homérica relação entre Sansão e Dalila. Não o pecado relatado na Bíblia, mas a paixão, a loucura, a sedução que só eles saberiam explicar.

Sansão amar tanto uma mulher que por ela abriu mão de seu poder. Quem sabe a assistiu cortar seu cabelo, mecha por mecha, fingindo dormir, só para se convencer de que ela iria cortar mesmo.

Dalila, talvez uma mulher que usada pelos inimigos de Sansão só para seduzi-lo e cortar-lhe os cabelos. Mas ela não contava em se apaixonar por ele. Mas agora já era tarde, ou cortava as madeichas ou perdia o pescoço.

Talvez uma conversa à luz de uma chama modesta, Dalila explica o que deveria fazer, conta que se apaixonou, mas que poderia morrer... Sansão diz que por ela perderia até sua salvação, e com esta sua força. Mas Dalila seria seu "mais doce pecado". A mulher, mesmo triste, corta cada mecha, derrama as lágrimas mais doloridas.

Sem cabelos, sem forças. Sansão não conseguiu destruir as colunas, as muralhas, nada que o separava de Dalila. Talvez nem os cabelos ajudassem, eles não conseguiram terminar juntos. Sansão cego e escravo. Dalila não se sabe. Se eles terminaram seus dias ainda se amando, ninguém sabe. Se eles se perdoaram, ninguém sabe.

Sansão e Dalila: um amor inexplicável.

 

 

Samson - Regina Spektor

You are my sweetest downfall

Você é o meu mais doce pecado

I loved you first, I loved you first

Eu te amei primeiro, Eu te amei primeiro

Beneath the sheets of paper lies my truth

Sob as folhas de papel jaz minha verdade

I have to go, I have to go

Preciso ir, preciso ir

Your hair was long when we first met

Seu cabelo estava longo quando nos conhecemos

Samson went back to bed

Sansão voltou para cama

Not much hair left on his head

Nao restou muito cabelo em sua cabeça

He ate a slice of wonder bread and went right back to bed

Comeu um pedaço de pão amanhecido e veio direto para a cama

And history books forgot about us

E os livros de história se esqueceram de nós,

And the bible didn't mention us, not even once

E a Bíblia não nos mencionou, nem sequer uma vez

You are my sweetest downfall

Você é o meu mais doce pecado

I loved you first, I loved you first

Eu te amei primeiro, Eu te amei primeiro

Beneath the stars came fallin' on our heads

Sob as estrelas que caiam sobre nossas cabeças

But they're just old light, they're just old light

Mas elas são só antigas luzes

Your hair was long when we first met

Seu cabelo estava longo quando nos conhecemos

 

Samson came to my bed

Sansão veio à minha cama

Told me that my hair was red

Disse-me que meu cabelo era vermelho

Told me I was beautiful and came into my bed

Disse-me que eu era linda e veio à minha cama

Oh I cut his hair myself one night

Oh eu mesma cortei seu cabelo uma noite

A pair of dull scissors in the yellow light

Um par de tesouras cegas sob uma luz amarela

And he told me that I'd done alright

E me disse que havia feito tudo certo

And kissed me 'til the mornin' light, the mornin' light

E me beijou até o amanhecer, amanhecer

And he kissed me 'til the mornin' light

E me beijou até o amanhecer

Samson went back to bed

Sansão voltou para cama

Not much hair left on his head

Nao restou muito cabelo em sua cabeça

Ate a slice of wonderbread and went right back to bed

Comeu um pedaço de pão amanhecido, e veio direto para a cama

Oh, we couldn't bring the columns down

Oh, nós não conseguiamos derrubar as colunas

Yeah we couldn't destroy a single one

Yeah nós nao conseguimos destruir uma sequer

And history books forgot about us

E os livros de história se esqueceram de nós

And the bible didn't mention us, not even once

E a bíblia não nos mencionou, nem sequer uma vez

You are my sweetest downfall

Você é o meu mais doce pecado

I loved you first

Te amei primeiro

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Fidelity - Regina Spektor

I never loved nobody fully

Eu nunca amei ninguém completamente

Always one foot on the ground

Sempre fico com um pé no chão

And by protecting my heart truly

E protegendo verdadeiramente meu coração

I got lost

Eu me perdi

In the sounds

Nesses sons

I hear in my mind

Eu ouço na minha mente

All these voices

Todas essas vozes

I hear in my mind

Eu ouço na minha mente

All these words

Todas essas palavras

I hear in my mind

Eu ouço na minha mente

All this music

Toda essa música

And it breaks my heart

E isso parte meu coração...

Suppose I never, ever met you

Pensei que nunca nos conheceríamos

Suppose we never fell in love

Pensei que nunca nos apaixonaríamos

Suppose I never ever let you

Pensei que nunca te deixaria

Kiss me so sweet

Você me beijar tão doce

And so soft

E tão suave

Suppose I never, ever saw you

Pensei que nunca nos veríamos

Suppose we never, ever called

Pensei que nunca nos falaríamos

Suppose I kept on singin' love songs

Pensei que continuaria cantando canções de amor

Just to break

Só pra evitar

My own fall

Que eu mesma me apaixonasse...

Just to break my own fall

Só pra evitar que eu mesma me apaixonasse...

All my friends say

Todos os meus amigos dizem

That of course it's

Que com certeza isso

Gonna get better...

Ficará melhor...

É, a música fala do típico "pé atrás". À esse respeito, faço minha as palavras da Isabella Taviani: "NÃO VOU ME PRECAVER, EU QUERO É MERGULHAR"