Há um ano atrás escrevi ISSO. Tinha me aberto, me exposto. Depois contei. Até consegui uma resposta vaga, até positiva. Mas aí o tempo passou e não houve convivência, não houve presença, muito menos constância. Então esfriou. Passou o tempo e congelou todo aquele fogo. Aí um ano depois, na mesma época de "expectativas para o ano que se inicia" vem a resposta que eu deveria ter ouvido um ano antes: NÃO ABRIREI MÃO DELA. Não que isso eu não sabia. Lógico que eu sabia. Só não tinha lido assim, em letras garrafais, no preto e no branco. Choquei um pouco, admito. Mas eu já sabia, minha gente! Eu já convivo com essa realidade há um tempo, meu povo! Por mais que ainda doa, por mais que ainda sopre por aqui por essas bandas... Eu já superei! Eu já estou conformada. Talvez não curada. Talvez nunca. Mas já tenho novos objetivos, mas já tenho novas razões. Ainda bem.
Só pra registrar: ele me atrasou um ano. Depois mulher que é complicada, né?
Drêycka.
TRECHO do filme "Romance" já citado em posts anteriores."O amor é triste. E a paixão há de ser como a noite: eterna. O amor feliz não tem história na literatura ocidental. A felicidade dos amantes só nos comove pela expectativa da infelicidade que os manda. Sem sofrimento não há romance. Os amantes se amam, mas não conseguem superar os obstáculos e serem felizes. Foi isso que os poetas europeus da idade média descobriram: O amor recíproco infeliz."
NOSSO ESTRANHO AMOR - Caetano Veloso
(Trilha do filme ROMANCE)
Não quero sugar todo seu leite
Nem quero você enfeite do meu ser
Apenas te peço que respeite
O meu louco querer
Não importa com quem você se deite
Que você se deleite seja com quem for
Apenas te peço que aceite
O meu estranho amor
Teu corpo combina com meu jeito
Nós dois fomos feitos muito pra nós dois
Não valem dramáticos efeitos
Mas o que está depois
Não vamos fuçar nossos defeitos
Cravar sobre o peito as unhas do rancor
Lutemos mas só pelo direito
Ao nosso estranho amor
Ah! Mainha deixa o ciúme chegar
Deixa o ciúme passar e sigamos juntos
Ah! Neguinha deixa eu gostar de você
Prá lá do meu coração não me diga "nunca", não