sexta-feira, 3 de outubro de 2008

:: devenir fou


Indo à loucura
(devenir fou)

Não digo mais nada
É melhor ficar calada
Que machucar seu coração
Palavras não desistem
De alcançar o entendimento
No nosso caso, discussão
E eu tenho medo
O silêncio quer gritar
Que me perdoe
Eu não posso mais ficar
Eu não quero mais
Outro Mar - Isabella Taviani
Eles se olham de uma maneira diferente.
Ele evita escutar as mesmas músicas dela, ele evita responder aos seus e-mails.
Ela tenta se segurar, tenta não se importar. Quer ser forte, mesmo não sendo.
Ele não sabe muito bem o que sente, mas sabe bem o que quer, mesmo não podendo. Ele fica apenas na região periférica, só passeando, a deixando louca. Por quê não some de vez?
Ele começa a pensar nela, a ir de encontro ao que uma vez duvidou que seria possível ela fazer. Ele tem medo de que ela reaja a ele de uma forma diferente, como kriptonita, deixa ele fraco. Desarmado de todas as certezas que ele inventou.
Ela brinca, mas na verdade nunca quis tanto. Mas também teme, talvez não valha a pena. Ela não vê a hora de sumir de vez. Talvez assim se esqueçam.
Ele... bem, ele ainda está tentando achar o motivo dela não ser igual às outras. Por que ela faz ele se sentir assim, se é normal...
Ela cheia de sonhos, cheia de vida pela frente.
Ele cheio de opiniões formadas, sem fé nem esperança. Cansado. Comprometido.
Ele anda comprometido com um passado confuso, comprometido com uma vida que ele se impôs, com relacionamentos... imperfeitos. Se é que podemos falar de perfeição.
Ela simplesmente sonha demais. Pensa demais. Talvez só tenha feito uma projeção irreal demais pra ele. Talvez a tal projeção esteja custando a sumir. Talvez ele simplesmente 'mexa' com ela de verdade.
Eles são confusos, temerosos. Têm medo de arriscar, de perder. Ficam calados.
Ela só quer fugir. Deixar ele aí, com todas essas impossibilidades.
Sair sozinha e deixar a distância apagar tudo o que ela viveu com ele.
Abro as portas pra vida
Pra ser vivida
Abro os meus braços pro mundo
Tô livre sem rumo
Fecho meu corpo pra dor
Porque ainda é cedo pra viver um novo amor
E quando essa hora chegar
Impossível não saber
Sou um rio correndo pro mar
Para outro mar
Para outro mar
Outro Mar - Isabella Taviani
Amor, e que todas essas palavras sejam lidas um dia (longínquo) por você. E que doa no teu coração a covardia. E que você se lembre dos beijos que você perdeu e das músicas que você deixou de ouvir com a alma. E que quando isto o ocorrer você não tenha coragem de admitir, e volte a viver com essa culpa.
Beijos meus amores! Perdão pela falta de atualização dessa semana.

7 comentários:

Anna Oh! disse...

Oie, depois do mega recado (ui) eu vou responder.
Era segredo, mas a gente tem um novo layout sendo elaborado, mas vagarosamente pq nem sempre dá tempo da Blackcat mexer. E eu sou analfabeta digital. A última vez q add blogs na lista apaguei ela toda, mas vou fazer um curso... em power point, claro, pra só ter q ficar dando enter (ou nem isso)
Mas coloco agora sim. Aviso q sou um perigo mexendo nessas coisas, mas mexo.
Sorry pela demora. Tem uma lista de pessoas q gostaria de add lá, q são do coração messssmo, mas tava esperando o novo lay msm.
Bjinhus

Anna Oh! disse...

acho q deu certo e eu não deletei nada... uhu

Anônimo disse...

O fim do texto foi pesado, mas forte, e, mesmo assim, gostei da conclusão.
Bjitos!

Anônimo disse...

então dreycka, obrg pela resposta na minha pergunta de vestiba sobre o amor.. kkk... eviu, adorei o post, parece q vc está voltando às origens, aquela poesia,/poema platonico, ele, ela.. adoro isso nas tuas escritas!

e combinou bastante o finalzinho com o meu post tb.. kkk..

bj bj

alohaaaa

conta as novis. ;D

matina disse...

"Palavras duras em voz de Veludo"

Belo texto ... me identifico horrores com paixões platônicas pois quase sempre acontece comigo...

Sim, quanto ao comentário você participa de uma rádio? Adoroooo rádio!!! Antes me formar quero tentar um estágio numa rádio.

Aguardo o próximo post :p
bjo

Teresa disse...

meninaaaa
essa história me fez lembrar de uma coisa muito igual que aconteceu

iguaaaaaaal

=*

Alessandra Castro disse...

Forte texto, gostei do final e da força toda dentro dele. Acho que um dia a gente consegue se livrar dessas confusões. ;)